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Economia

Cesta básica registra alta de 3,96% e vai a R$ 336,87 em fevereiro

Daniel Machado | 11/03/2015 22:09
A Cesta Básica Alimentar de Campo Grande consiste de 15 produtos em quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa pelo período de um mês. (Foto: Divulgação)
A Cesta Básica Alimentar de Campo Grande consiste de 15 produtos em quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa pelo período de um mês. (Foto: Divulgação)

Os preços do pacote de alimentos essenciais da cesta básica na Capital registraram alta de 3,64% em fevereiro, em comparação ao mês anterior, passando a custar R$ 336,87. Em janeiro, a cesta foi cotada a R$ 325,05. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac).

A Cesta Básica Alimentar de Campo Grande consiste de 15 produtos em quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades de uma pessoa pelo período de um mês. Cabe ressaltar que a escolha dos 15 produtos integrantes da cesta foi definida considerando a cultura alimentar da região.

Os preços dos produtos são pesquisados mensalmente em 26 estabelecimentos varejistas de Campo Grande distribuídos em seis regiões (Centro I, Centro II, Norte, Sul, Leste e Oeste) sendo: supermercados, açougue, hortífruti e panificadora em cada região. Também são pesquisadas 02 peixarias isoladas.

Variações - O acumulado da Cesta Individual no ano registrou alta de 7,74%, no período de 12 meses 14,69% e nos últimos seis meses 18,07%. Dentre os 15 produtos pesquisados sete tiveram elevação nos preços, com destaque para: feijão 28,82%; alface 7,55%; batata 7,25%; tomate 6,25%; laranja 5,98%; leite 1,31% e carne 0,47%. Os produtos que registraram maiores quedas de preço foram: açúcar 0,75%; arroz 0,65% e óleo 0,36%. Sal, banana, margarina, pão francês e macarrão mantiveram seus preços inalterados.

A safra do feijão dos últimos meses registrou perdas nas principais regiões produtoras do país, na Bahia e no sul do País, mesmo com o clima adverso, reduziu a oferta no mercado nacional resultou em alta de 28,82%.

De acordo com a análise da Semac, a qualidade da alface esteve muito abaixo da esperada, o clima quente acelerou o desenvolvimento das folhosas prejudicando sua produtividade. A procura esteve elevada no período e como houve queda na oferta seu preço aumentou 7,55%. A batata pelo terceiro mês consecutivo elevou seu preço 7,25%, a safra foi prejudicada pelos efeitos da seca, a exceção é o sul do país onde esteve com chuva, diminuindo sua oferta no mercado interno.

As cotações do açúcar estiveram em queda no mercado nacional, assim como as cotações internacionais o que refletiu em sua queda de preço 0,75%. Com o início da colheita do arroz aumentou o volume ofertado nas indústrias que tiveram que escoar seus estoques diminuindo seu preço 0,65%.

Nos últimos 6 meses os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: batata, feijão, alface, tomate, laranja carne e banana. Em contrapartida, no mesmo período, registrou queda nos preços: óleo, açúcar e margarina.

Cesta familiar - Confrontado o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, conclui-se que o trabalhador que recebeu um salário mínimo de R$ 788,00 comprometeu 42,75% do seu salário na aquisição da Cesta Alimentar e no mês anterior comprometeu a sua renda em 41,25%.

O saldo do salário mínimo: R$ 451,13 (quatrocentos e cinquenta e um reais e treze centavos), para suprir outras demandas, tais como: água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros serviços.

Em termos de horas trabalhadas, o trabalhador para adquirir a Cesta precisou despender 94h03m para uma jornada de 220 horas. Em janeiro de 2015 o tempo necessário de trabalho para o mesmo objetivo foi de 90h45m.

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