Chuva atrapalha compras de quem deixou presentes para última hora
A chuva forte que começou por volta de 11h desta sexta-feira (23) atrapalha as compras dos consumidores que deixaram os presentes de Natal para última hora. Os lojistas têm reclamado que como todos os dias está chovendo, os clientes acabam evitando o comércio central.
Para Marilene Lemos, 58, proprietária da Saka Modas localizada no centro comercial Afonso Pena, a chuva dá uma enfraquecida nas vendas. "Como está chovendo todos os dias, isso acaba afastando as pessoas", afirma.
A lojista diz ainda que atende em média 20 clientes por dia e entre R$ 500 a R$ 600/dia. "Em dezembro, teve dia que vendi até R$ 1mil. É uma média que deveria ter durante o ano e não nessa época festiva".
Quem também reclama que a chuva atrapalha é a lojista, Ilda Barros, 48, dona da Loja Julli, no Shopping Estação. "Os consumidores estão procurando lembranças para comprar e não presentes mais caros. Além disso, o que tem atrapalhado é a chuva que espanta os consumidores".
Segundo o gerente da loja Planeta Real, Paulo Magalhães, os consumidores estão deixando para comprar de última hora, por causa das chuvas que têm caído nos últimos dias. "Com o horário extendido, conseguimos ter uma média de atendimento de 1.500 a 2 mil pessoas na loja na última semana. Acredito que amanhã esteja bem mais cheio, já que o comércio fecha mais cedo, às 18h".
A universitária Camila Duarte, 27, deixou para comprar os presentes dos sobrinhos na véspera de Natal, por causa da falta de tempo. "Mas a chuva espantou as pessoas e o comércio central até que está vazio e propício para fazer compras", alega.
Ela comenta que o trânsito não está complicado hoje, o difícil é só achar vaga para estacionar. "Achei que o fluxo de carros estaria maior, mas como de costume, só está difícil achar vagas".
A vendedora Marta Mathias, 34, conta que se surpreendeu com poucas pessoas comprando. "Por hoje ser véspera, achei que estaria mais cheio o comércio central. Tem bastante gente nas lojas, mas ano passado o movimento era bem maior".
A cozinheira Thaís Santos, 24, aproveitou o horário do almoço para comprar os presentes dos filhos de 8,6 e 3 anos. "Acabei deixando para última hora mas até que o comércio está tranquilo, achei que estaria muito mais lotado".