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Economia

Com 15 MW na geração distribuída, planos querem fomentar energia solar no MS

Estado ocupa a 11ª posição de geração de energia solar no país e com o alto índice de insolação que recebe, tem potencial para crescimento

Tatiana Marin | 07/04/2019 10:46
Instalação de placas fotovoltaicas. (Foto: Divulgação/Senai)
Instalação de placas fotovoltaicas. (Foto: Divulgação/Senai)

O interesse pela micro e minigeração distribuída de energia fotovoltaica, que usa a radiação solar e transforma uma unidade consumidora em produtora de energia, vem crescendo com o passar dos anos. Dependendo do projeto, ele pode tornar uma residência, comércio ou indústria autosuficientes em eletricidade. De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), no Mato Grosso do Sul 1.468 unidades geram 15.483,12 kW para 1.789 consumidores.

As informações contabilizam desde as primeiras implantações em 2013, até 4 de abril de 2019. Há 6 anos o Estado tinha apenas 7 micro e mini usinas, em 2014 houveram outras 19 instalações, em 2015 o número subiu para 79, em 2016 outras 91 unidades passaram a gerar a própria energia, em 2017 foram 242 e em 2018 a quantidade mais que triplicou e alcançou 746 unidades geradoras. Até 4 de abril de 2019 já são 284 consumidores que aderiram à energia fotovoltaica em Mato Grosso do Sul, mais que o total do ano anterior.

O sistema fotovoltaico é capaz de gerar grande economia nas contas de luz, podendo até chegar à cobrança somente da taxa mínima. O investimento, porém vai de iniciais R$ 8 mil e pode alcançar mais de R$ 40 mil, dependendo do projeto que varia de acordo com a quantidade de energia que será gerada, o que influencia no número de placas a serem instaladas.

Incentivos - Nesta semana aconteceu o “Painel Solar”, na quarta-feira (3), realizado pelo Senai e a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), onde empresários e interessados receberam informações sobre as as oportunidades e vantagens do segmento. A associação elaborou um projeto para fomentar a atividade no Estado, com objetivo de criar um ambiente mais favorável, promovendo os ajustes necessários para o crescimento do setor.

Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, em reunião na Fiems. (Foto: Divulgação/Fiems)
Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, em reunião na Fiems. (Foto: Divulgação/Fiems)

O grupo de trabalho, composto pela Fiems, Famasul, Fecomércio e Governo do Estado, esteve reunido com a Absolar e conheceu as soluções e propostas da associação já implantadas em outros Estados para estruturar o programa em Mato Grosso do Sul. “Cabe destacar que o Estado tem um potencial elevadíssimo para o uso da energia solar fotovoltaica, o que pode ser um veículo para redução de custo e aumento da competitividade não só dos empresários dos mais diversos setores, mas também para ajudar a reduzir os gastos do poder público, que pode usar essa tecnologia em hospitais, postos de saúde, e outras edificações”, disse o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.

Para as indústrias, o Senai de Mato Grosso do Sul tem em seu portfólio de produtos e serviços o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética), que tem como objetivo apoiar o setor para reduzir seus custos com energia elétrica, atuando no contrato de fornecimento com a distribuidora regional, na implantação de projetos de eficiência energética, no apoio à migração para o mercado livre e nos estudos para geração total ou parcial da energia elétrica consumida pela indústria.

Paralelo ao PSGE, o Senai Empresa lançou em um simulador de energia fotovoltaica, disponível pelo link http://www.simuladorsenai.com.br/ para que os interessados possam se informar sobre os custos e vantagens do investimento. Por meio de um questionário simples é possível identificar a potência do sistema fotovoltaico que deve ser instalado, bem como a produção mensal, a quantidade de placas e qual o valor de investimento.

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