Com alta de energia e combustível, intenção de consumo na Capital volta a cair
O aumento no preço de impostos e itens importantes no dia-a-dia, como combustíveis e energia, já refletem na Intenção de Consumo das Famílias de Campo Grande. O índice apresentou queda pelo segundo mês consecutivo, passando de 122,9 pontos em janeiro para 121,5 em fevereiro.
A pesquisa foi divulgada hoje pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). “Diante das altas de preços de combustível, energia elétrica e seus efeitos em cascata, era esperado que o consumidor retraísse um pouco as compras”, avalia o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo.
Quanto às perspectivas profissionais do chefe do domicílio, 66,8% dos entrevistados esperam melhorias para os próximos seis meses. Apesar da contenção no consumo, 60,2% percebem sua renda melhor que em igual período do ano passado.
E quanto ao nível de consumo, a maior parte dos entrevistados, 47,9%, informam que diminuiu, enquanto 22,9% apontam aumento e 29% afirmam estar comprando no mesmo patamar.