Com imóveis parados, cliente pode ter vantagem ao negociar com vendedor
O mercado imobiliário de Mato Grosso do Sul teve no primeiro trimestre de 2017 sinais de recuperação, mas segundo profissionais da área o momento ainda é favorável para o cliente. Isso porque há uma grande quantia de imóveis parados, colocando proprietários e vendedores em situação de desvantagem na briga pela venda.
Para o presidente do Secovi/MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Marcos Augusto Netto, o momento é ideal para o cliente pesquisa e negociar com os vendedores. "Em Campo Grande tem um estoque razoável de imóveis e agora é o momento de comprar, por que dificilmente alguém vá perder uma venda então há uma tendência em se fazer mais concessões".
Dados o Itaú Unibanco mostram que foram financiados R$ 3,2 milhões em imóveis neste primeiro trimestre do ano em Campo Grande, número 5% superior ao montante anotado no mesmo período de 2016. No estado este volume foi de R$ 5,3 milhões, o que representa um aumento de 74% em relação ao período.
Os números mostram reação do setor que tem sofrido várias baixas. Além disso, para 2017 a Caixa espera financiar R$ 1 bilhão em imóveis. Marcos afirma que se comparado a anos anteriores o montante é baixo, mas diante da atual situação representa um bom indicativo de vendas.
Outra vantagem do consumidor são os subsídios, que reduzem o preço para financiamento e aproximam o cliente da compra. Nos imóveis vendidos dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, o subsídio pode chegar a R$ 37 mil, além de um complemento do governo do Estado que concede outros R$ 6 mil de desconto, com pessoas que tenham renda de até R$ 2,6 mil.
Oportunidade de negociações e compra, começa amanhã em Campo Grande e Dourados a 14ª Feira de Imóveis e Oportunidades, a partir das 10h. Serão ofertados imóveis a partir de R$ 100 mil durante três dias de feira. Na Capital, a ação acontecerá no shopping Norte Sul Plaza e em Dourados, no shopping Center Avenida.
Para o presidente do Secovi MS “a compra da casa própria ocupa ainda o topo da lista de conquistas do brasileiro”, resume Netto. “Esse ano, depois de todas as indefinições políticas e econômicas, as pessoas retomaram a confiança no mercado e decidiram que é hora de voltar a investir em imóveis”, explica Marcos Augusto Netto.