ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Com mudança no imposto, botijão de gás fica R$ 7,49 mais caro no Estado

De acordo com levantamento, preço médio do gás de cozinha chega a R$ 109,61 em todo o País

Gustavo Bonotto | 28/04/2023 20:58
Vendedor organiza botijões em estoque na Capital. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Vendedor organiza botijões em estoque na Capital. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

A atualização anual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aumentará o preço do gás de cozinha em R$ 7,49 em Mato Grosso do Sul. Com isso, o Estado passa a ter a maior alíquota sobre a unidade do produto a partir de segunda-feira (1º). Os dados do levantamento nacional foram divulgados pelo jornal Folha de São Paulo durante a tarde desta sexta-feira (28).

Segundo a Sindigás, entidade que representa as distribuidoras do combustível no País, o aumento representa 84,5%. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), com o repasse do imposto, o preço médio do botijão no Brasil chega a R$ 109,61.

A medida, que entrará em vigor durante o feriado, também afeta outro combustível, o diesel. Neste caso, o valor do litro deve ficar de R$ 0,10 a R$ 0,12 mais barato no mês de maio.

A cobrança segue a lei, sancionada por Jair Bolsonaro (PL), que define teto e impõe uma alíquota única nacional. Neste caso, o valor supera o preço cobrado atualmente. Com objetivo de reduzir os impostos, os estados acabaram escolhendo valores mais próximos aos que já eram praticados no país.

Vale ressaltar que outros combustíveis essenciais, como o etanol e a gasolina, tem previsão de mudança no preço em 1º de junho. Segundo o levantamento do jornal paulista, a expectativa é que o valor supere R$ 1,22 por litro, aplicado atualmente.

As regras são defendidas pelo setor de combustíveis com a justificativa de que facilitaria a cobrança do imposto, além de coibir fraudes com a compra de produtos em estados com menor carga tributária.

(*) Com informações de Folha de São Paulo.

Nos siga no Google Notícias