Com novos bancos, plano safra libera financiamento para produtor rural
Entraram na lista a Caixa Econômica Federal, Bradesco, BDMG, Credicoamo e CNH
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Já estão disponíveis as linhas de financiamento do Plano Safra 2021/2022, que disponibiliza R$ 10,3 bilhões para agricultores e pecuaristas de Mato Grosso do Sul. O valor é 20% superior ao do plano passado, de acordo com a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura de Mato Grosso do Sul). Os financiamentos do plano podem ser contratados até 30 de junho de 2022 com novos cinco bancos na lista dos que oferecem os empréstimos.
Os produtores rurais interessados podem escolher entre doze bancos. Além de Banco do Brasil, BNDES, Bancoob, Sicredi, Cresol, BRDE e Banrisul, que já operam com esses recursos, entraram na lista este ano a Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Credicoamo e CNH.
Em todo o país, foram disponibilizados R$ 251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária, o que representa uma alta de 6,3%, com R$ 14,9 bilhões a mais, em relação à safra anterior.
Linhas de crédito - A principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, o Programa ABC, que é para redução de emissão de gases de efeito estufa na agricultura, teve alta de 101% em relação aos recursos disponibilizados no plano safra anterior. A linha terá R$ 5 bilhões em recursos, com taxa de juros de 5,5% e 7% ao ano, carência de até oito anos e prazo máximo de pagamento de 12 anos. Para a agricultura familiar os juros são de 3% e 4,5%.
Também é possível fazer financiamentos para aquisição e construção de instalações para a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, para uso próprio e projetos de implantação, melhoramento e manutenção de sistemas para a geração de energia renovável.
O Proirriga, programa destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, com juros de 7,5% ao ano. Já o Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões, e taxas de juros de 7% ao ano.
Já o Zarc (Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático) terá a inclusão de novos estudos para 12 culturas, além de mudanças estruturais na metodologia com a inclusão de seis classes de armazenamento hídrico para os solos e de níveis de manejo, bem como a implementação do ZarcPro, o zoneamento de produtividade.