Com tempo instável, aumentam vendas de remédios para gripe e alergia
Donos de farmácias optam por colocar este tipo de medicamento logo na entrada para facilitar a compra
A instabilidade no tempo, consequentemente, tem aumentado a procura por remédios de gripe e alergia nas farmácias de Campo Grande. E, como estratégia, os estabelecimentos já colocam este tipo de medicamento logo na entrada para facilitar a compra.
Na FarMelhor, localizada no Bairro Coronel Antonino, segundo a proprietária Vilma Souza, a busca aumentou em 50% nesses últimos meses. “Aumenta bastante com a mudança de clima. Tem pessoas que nem estão gripadas e compra um remédio ou uma vitamina C para deixar em casa”, disse.
Ainda de acordo com ela, este tipo sempre fica separado dos demais remédios para facilitar ao cliente.
Em outra drogaria, no mesmo bairro, a farmacêutica Daniela Carmo confirma o cenário. “Tem procura nesta época, geralmente, a pessoa já vem direto no medicamento que quer. Deixamos todos eles agrupados para dar opções ao cliente. Esses não precisam de prescrição”, explicou.
A cozinheira Creusa Caetano, de 62 anos, além de antigripais, também tem o hábito de comprar antialérgicos para diminuir a rinite.
“De gripe eu compro, mas compro mais para rinite. Em casa, sempre tenho que ter, porque sempre ataca, principalmente no período da noite. Quem tem rinite sabe”, contou.
Exposição - O Campo Grande News visitou oito drogarias e em todas elas os antigripais estavam de fácil acesso, alguns logo na entrada e outros nos corredores laterais.
Conforme explica a conselheira do CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), Daniely Proença, esses são os MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição).
“Esses medicamentos são considerados como MIPs, que são medicamentos que não exigem a prescrição médica, então facilita a busca e o aumento. Mas vale lembrar que todo remédio tem um risco, mesmo sendo de venda livre, tem que ter o acompanhamento do profissional de saúde. Sempre converse com o farmacêutico”, orientou.
Em relação à procura, Daniely diz que a alta está relacionada às estações. “A gente observa o aumento, a busca por esses medicamentos antigripais que está sempre relacionada ao inverno e ao outono. A observação maior é nessas épocas, porque as pessoas ficam mais em ambientes fechados, ficam mais próximas”, finalizou.
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