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Economia

Comércio varejista brasileiro reduz ritmo de queda, aponta IBGE

Anny Malagolini | 10/08/2016 13:18

As vendas no comércio varejista brasileiro cresceram 0,1%, entre os meses de maio a junho, conforme Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estabilidade é vista como um novo ritmo no setor, que vinha apresentando queda - Na pesquisa anterior, entre abril e maio, o setor registrou redução de 0,9%.

Apesar da redução do ritmo da queda, o acumulado do varejo em 2016 não é nada otimista, e chegou a -7,0%, menor resultado da série. O baixo volume de vendas está em trajetória descendente desde dezembro de 2014, o que significa a 15º taxa negativa consecutiva, porém menos acentuada que as observadas em maio (-9,0%) e abril (-6,9%).

Para o comércio varejista ampliado - varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção -, a variação em relação a maio de 2016 foi de -0,2% tanto para o volume quanto para a receita nominal de vendas, ambas na série com ajuste sazonal.

Segundo o IBGE, três segmentos contribuíram para que a queda não fosse ainda maior: tecidos, vestuário e calçados, 0,7%; Artigos de uso pessoal e doméstico 0,8%; Livros, jornais, revistas e papelaria, variação de 0,6%.

O que teria prejudicado a média do comércio varejista foram as vendas nos supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que recuraram 0,4%. Outros setores do varejo se mantiveram estáveis, como combustíveis e lubrificantes -0,1%; móveis e eletrodomésticos, -0,1%; e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos -0,2%.

De acordo com o IBGE, o acumulado nos últimos 12 meses também registrou a maior queda da série histórica, -6,7%. Por outro lado, a receita nominal de vendas do comércio varejista, em junho de 2016, mantém-se no campo positivo nas mesmas comparações: 6,0% frente a junho de 2015, 4,5% no acumulado no ano e 3,4% no acumulado nos últimos 12 meses.

Para o comércio varejista ampliado (varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), a variação em relação a maio de 2016 foi de -0,2% tanto para o volume quanto para a receita nominal de vendas, ambas na série com ajuste sazonal.

Em relação a junho de 2015, a queda no volume de vendas foi de 8,4%, também menos intensa que as registradas em maio (-10,2%) e abril (-9,2%). No que tange às variações acumuladas, o recuo no semestre foi de 9,3% e de -10,1% nos últimos 12 meses. A receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado, em junho de 2016, ficou estável em relação a igual mês de 2015 (0,0%), mas recuou 0,8% no acumulado no ano e, no indicador acumulado nos últimos 12 meses, a taxa ficou em -2,1%.

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