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Economia

Comissão estuda maneira de governo manter ICMS do diesel em 12%

Renata Volpe Haddad e Leonardo Rocha | 15/12/2015 13:06
Deputado quer se reunir com governador a fim de que a redução da alíquota do diesel, permaneça em 12% por mais seis meses. (Foto: Roberto Higas/ALMS)
Deputado quer se reunir com governador a fim de que a redução da alíquota do diesel, permaneça em 12% por mais seis meses. (Foto: Roberto Higas/ALMS)

O presidente da Comissão de Acompanhamento do preço do óleo diesel, Paulo Corrêa (PR) afirmou nesta terça-feira (15) que espera marcar uma reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a fim de demovê-lo da ideia de voltar a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para 17%.

Segundo Corrêa, a intenção é que a alíquota permaneça em 12% até o meio do próximo ano. "Eu reconheço que a meta desejada pelo governo que era de aumentar o consumo não foi alcançada, porém, a Comissão vai tentar reverter a situação, por isso que vou pedir ao governador que mantenha a redução da alíquota até completar um ano", comentou.

Para o líder do governo na Assembleia Legislativa, Rinaldo Modesto (PSDB), o Governo do Estado percebeu que durante os seis meses de redução da alíquota, a meta necessária do consumo não foi alcançada. "Além disso, alguns empresários do setor não fizeram a redução do preço e o governo estava tendo prejuízo", alegou.

Modesto acredita que o governador vai se reunir com a Comissão para conversar. "Também a CPI dos combustíveis vai investigar se está havendo irregularidades nas margens de lucro dos postos e distribuidoras", explicou.

Conforme o presidente da CPI dos combustíveis, José Carlos Barbosa (PSB), o governo precisa prestar todos os dados necessários para a CPI em relação ao comércio de combustíveis. "Ficou claro que o preço do diesel e do consumo não foi apenas em função da questão tributária", afirmou.

O presidente disse ainda que algumas empresas não reduziram os preços do diesel, porém, para o consumo não ter crescido em seis meses de redução, há outros fatores envolvidos. "Por causa dos pedágios no Estado, caminhoneiros adotaram rotas alternativas, assim como a própria crise financeira nacional, fazendo que todo consumo reduza", informou.

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