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Economia

Comitê defende fechamento de shoppings, academias e salões de beleza na Capital

Seguindo ao pé da letra a classificação publicada, a Capital teria de ampliar o lockdown que hoje ocorre só no fim de semana

Leonardo Rocha | 23/07/2020 09:39
Para Comitê, shoppings continuam oferecendo alto risco, apesar de medidas de biossegurança. (Foto: Arquivo)
Para Comitê, shoppings continuam oferecendo alto risco, apesar de medidas de biossegurança. (Foto: Arquivo)

O comitê criado pelo governo estadual para monitorar a situação da covid-19 recomendou que fiquem fechados neste momento de pandemia os shoppings, parques públicos e feiras livres em Mato Grosso do Sul, independente da quantidade de infectados no município.  Nesta relação estão eventos culturais e esportivos, assim como festas, cursos presenciais, teatros, cinemas, velórios e práticas coletivas de atividade em ar livre.

As atividades por faixa de risco foram publicadas hoje no Diário Oficial do Estado. Algumas delas entram na lista de "não recomendadas" diante do cenário de franco aumento no número de casos do novo coronavírus, outras como de "alto", "médio" ou "baixo" risco, além das liberadas, por se tratarem de "essenciais".

Se considerada essa classificação, apenas setores de alimentação e construção civil poderiam funcionar hoje em Campo Grande, já que a cidade ganhou bandeira preta do programa Prosseguir, classificação que libera apenas atividades essenciais para abrirem as portas.

Em Campo Grande, região considerada epicentro da covid-19 em Mato Grosso do Sul, shoppings, feiras, academias e salões de beleza continuam funcionando de segunda a sexta, com 30% da capacidade. Já os velórios podem durar 2 horas, mas só em caso de mortes que não sejam em decorrência da covid-19.

Entre as atividades não essenciais, que são consideradas de "alto risco" estão as academias, clubes sociais, visitação a atrações turísticas, cabeleireiro e barbearia, áreas comuns de condomínios, assim como jogos de boliche e sinuca. Neste quesito ainda aparece a cadeia de turismo e aulas presenciais, que estão suspensas no Estado desde março.

Já como atividades de “risco médio” aparecem o comércio atacadista e varejista, bares, conveniências e restaurantes, as celebrações religiosa, pet shops, cinemas em espaço aberto e prática de atividade ao ar livre.

Em “baixo risco” estão setores de representação comercial, ambulantes, profissionais liberais, hotéis , motéis, albergues e outros alojamentos. O governo destaca que, independente da classificação das atividades, todas elas precisam se adequar ao protocolo de biossegurança definido para cada setor.

Essenciais – O comitê também definiu na sua avaliação as atividades que considera essenciais, entre elas estão a saúde, segurança, defesa civil, transporte (passageiros e cargas), coleta de lixo, energia, água , esgoto, telecomunicação, internet, call center, gás natural, iluminação pública, serviço funerário, indústria no ramo de saúde, higiene, alimentos e bebidas.

A lista ainda cita os setores de vigilância sanitária e agropecuária, controle de pragas, serviços de pagamento e crédito, tecnologia da informação, fiscalização tributária e ambiental, controle de tráfego aéreo, aquático ou terrestre, combustível, mercado de capitais, mecânica, atividades agropecuárias, serviços de delivery e “drive thru” para alimentos e medicamentos.

Na área industrial e comercial entram nesta classificação (essenciais) frigoríficos, curtumes, barragens, comércio de peças para veículo, serviços de comunicação, produção têxtil e de confecções, extração mineral, serrarias, marcenarias, setor metalúrgico e químico, engenharia, agronomia, usinas de álcool, serviços cartoriais e atividades da Justiça Eleitoral.

O governo também enquadra nessa categoria a construção civil, assim como adotodo pela prefeitura da Capital recentemente. Por isso, obras e lojas do setor seguem abertas , inclusive, aos fins de semana.

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