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Economia

Consumo das famílias tem o menor índice desde junho do ano passado

Levantamento mostra que índice chegou aos 95,6 pontos, neste mês

Izabela Cavalcanti | 21/05/2023 15:48
Comércio vazio na Rua 14 de Julho, no início do ano (Foto: Marcos Maluf)
Comércio vazio na Rua 14 de Julho, no início do ano (Foto: Marcos Maluf)

A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande apresentou leve queda, em maio, ficando em 95,6 pontos contra os 96,6 do mês anterior. O índice é o menor desde junho do ano passado, quando atingiu 94,6 pontos. Os dados são da pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

Em relação ao emprego, 48,3% se sentem mais seguros; e 12,6% menos seguros. Para os próximos 6 meses, 54,3% dos que responderam a pesquisa, acham que terão melhora no emprego; e 35,7% acreditam que não.

Em comparação ao mesmo período do ano passado, a renda familiar está melhor para 26,2%; e pior para 15,5%.

Conforme a economista do IPF/MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio de Mato Grosso do Sul), os consumidores demonstram ainda estar receosos com a economia brasileira.

“Desde o início do ano percebemos uma oscilação na intenção de consumo das famílias. Apesar de percebermos uma expectativa melhor em relação ao nível de consumo, os consumidores parecem estar mais cautelosos e ainda receosos com a economia”, disse.

Questionados sobre a facilidade em conseguir empréstimo para comprar a prazo, para 19,8% está mais difícil e para 13,8% está mais fácil.  Outros 61,8% acreditam estar igual ao ano passado.

O nível de consumo atual está maior para 17,5%; menor para 38,2% e igual para 43,9%. Para os próximos 6 meses, 16,5% esperam estar comprando mais que o ano passado; 34,9% acham que vão estar comprando menos; e 46,8% acreditam que o consumo vai estar igual a 2022.

Pensando em aquisição de eletrodomésticos, televisão e som, por exemplo, 71,4% acreditam ser um mau momento para comprar e 20,5% pensam ser o momento ideal.

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