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Economia

De cada 4 empresários, 3 não planejam contratar nos próximos seis meses

Produção das indústrias de MS cresce, mas em ritmo mais lento

Osvaldo Júnior | 06/11/2017 13:45
Emprego na indústria continua desaquecido em MS (Foto: Divulgação/Fiems)
Emprego na indústria continua desaquecido em MS (Foto: Divulgação/Fiems)

O emprego na indústria de Mato Grosso do Sul deve permanecer estagnado pelos próximos seis meses. Três de cada quatro empresários do setor não pretendem demitir, mas também não têm planos de abertura de novos postos de trabalho. Conforme a Sondagem Industrial, divulgado nesta segunda-feira (dia 6) pela Fiems (Federação das Indústrias de MS), 76% dos indústriais esperam manter o quadro de funcionários estável.

A sondagem foi realizada, de 2 a 17 de outubro, com 84 empresas, sendo 39 pequenas, 35 médias e dez grandes. O levantamento mensura o desempenho mensal do setor e as expectativas para os próximos seis meses.

Em se tratando de projeções relativas ao mercado de trabalho, 16% dos empresários responderam que esperam aumentar o número de empregados e 5,3% devem demitir. Já 76,0% acreditam que manterão o quadro estável. Por fim, 2,7% não apresentaram resposta.

Os números indicam continuidade de cenário tímido do emprego no setor. Neste ano, o saldo acumulado é de 1.059 postos de trabalho, mas nos últimos 12 meses, foram extintos 40 empregos.

O levantamento mostrou, ainda, que a produção industrial desacelerou em setembro. O indicador que mede a produção foi de 51,7 nesse mês – quando está acima de 50, o índice mostra incremento.

No entanto, em agosto, marcou 57,5. Isso significa que a produção da indústria do Estado continuou crescendo em setembro, mas em ritmo abaixo do verificado no mês anterior. Setembro foi o terceiro mês seguido que o índice superou a casa dos 50 pontos.

A sondagem mostrou, ainda, que a principal dificuldade enfrentada pelas indústrias continua sendo a alta carga tributária, que foi mencionada por 36,9% dos empresários.

Também foram citadas entre as maiores dificuldades a falta ou alto custo da matéria prima, inadimplência dos clientes, dificuldades na logística de transportes, falta de capital de giro e demanda insuficiente.

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