Definidos prazos para vazio sanitário do algodão em Mato Grosso do Sul
Período dura entre 76 e 77 dias com objetivo de combater a praga bicudo do algodoeiro
O Governo do Estado publicou na edição desta quarta-feira (14) no Diário Oficial as datas dos vazios sanitários para as lavouras de algodão. Durante o período, que varia de 76 a 77 dias conforme a região, é proibido manter plantas vivas desse tipo de cultura em qualquer fase de desenvolvimento.
Conforme o texto, o objetivo da medida é combater a praga conhecida como bicudo do algodoeiro, mantendo-as pelo menos em níveis populacionais que não causem danos econômicos.
Em até 15 dias após concluída a colheita, devem ser realizadas, por qualquer método, ações que causem a morte do algodoeiro, de modo que não apresente rebrota (presença de folhas e estruturas reprodutivas).
O vazio começa no dia 15 de setembro e vai até 30 de novembro pra os produtores de Água Clara, Alcinópolis, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora.
Já nos municípios de Campo Grande, Sidrolândia e Maracaju o período vai de 1º de agosto a 15 de outubro. Nas demais localidades, o intervalo nas plantações será entre 15 de junho e 30 de agosto.
Vencido esse prazo os produtores poderão começar a semeadura. O prazo limite para lançar as sementes no campo é até 31 de janeiro nas regiões norte e nordeste do estado e até 31 de dezembro nas demais localidades.
Conforme a publicação, o descumprimento das regras podem levar à perda de incentivos fiscais e multas.
O texto também orienta os produtores a destruírem obrigatoriamente os resíduos do produto. Quem usa o caroço do algodão para alimentar animais é obrigado a conservá-los em locais livres de plantas vivas dessa espécie.