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Economia

Dia das Crianças deve movimentar R$ 357 milhões no comércio de MS

Média prevista de gasto por família é de R$ 373,58, de acordo com o levantamento

Antonio Bispo | 14/09/2023 10:57
Clientes e comerciantes na região central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Clientes e comerciantes na região central de Campo Grande (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

A Fecomércio (Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo) em Mato Grosso do Sul realizou pesquisa em conjunto com o Sebrae e prevê o movimento de R$ 357 milhões na economia do Estado para o Dia das Crianças, comemorado no dia 12 de outubro. A previsão é que a média do valor gasto seja de R$ 373,58 distribuídos entre presentes e comemorações.

Conforme a Federação, o montante gasto previsto é 42% maior do que registrado em 2022. Além disso, haverá aumento das compras em algumas regiões de MS.

“Percebemos que em todos os municípios pesquisados haverá aumento, com destaque para Coxim (+61%), Dourados e a região de Corumbá e Ladário, nas quais é esperada uma movimentação 57% maior neste ano. Os consumidores estão mais propensos a presentear e comemorar, sendo que o aumento mais significativo está nas comemorações”, observa a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomercio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

Dessa forma, a expectativa é que o empresário sul-mato-grossense adote estratégias para atrair o público infantil, uma vez que são os pequenos o principal fator decisivo para compra em determinado local.

“Dispor de um bom atendimento, que seja acolhedor aos pequenos e aos seus pais, o que ajuda a garantir novos negócios futuros com esses clientes”, destaca o analista técnico do Sebrae MS, Paulo Maciel.

Na pesquisa, Paulo ressalta que ficou claro que 83% dos entrevistados buscam comprar os presentes de forma presencial nos comércios, sendo mais de 60% na região central das cidades.

“Os presentes preferidos são brinquedos, roupas e calçados. A qualidade do produto e a escolha da criança são os principais fatores para definição do que comprar, conforme quase 40% dos entrevistados”, conta o analista técnico. Além disso, desconto para pagamento à vista ou com cartão de crédito também são atrativos para que os pais realizem as compras.

Entre os que não irão presentear, a maioria aponta que a razão é por não ter filhos, netos, sobrinhos ou mesmo não ter crianças pequenas. A falta de dinheiro também aparece, entre 13,26% dos entrevistados.

Para além dos presentes, as comemorações também devem movimentar a economia local, com expectativa de R$ 130,4 milhões, sendo um gasto médio por família de R$ 160. Na maioria dos casos, a comemoração será em família e com a compra de ingredientes para o preparo da refeição, correspondendo a 44,69% dos entrevistados.

Outros 14,77% pretendem fazer um passeio, percentual próximo dos que informaram que devem ir a uma lanchonete, restaurante ou sorveteria com os pequenos.

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