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Economia

Em MS, 13° salário prevê movimentar R$ 3,1 bilhões na economia

O montante será recebido por 1.080.316 de trabalhadores, no Estado

Izabela Cavalcanti | 10/11/2022 11:40
Movimentação no comércio de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Movimentação no comércio de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

O 13° salário deve movimentar R$ 3.185.651.027,36 na economia de Mato Grosso do Sul, neste ano, sendo recebido por 1.080.316 de trabalhadores. O montante é 7,63% maior ou R$ 225.793.33,01 a mais, se comparado ao ano passado. As estimativas são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Deste total, R$ 883.841.178 serão para 323.598 aposentados e pensionistas do Estado, com valor médio de R$ 1.426,46. Outros 26 mil empregados domésticos com carteira assinada receberão R$ 35.828, com média de R$ 1.378; e 730.718 assalariados do setor público e privado vão receber o total de R$ 2.265.981.849, tendo média de R$ 3.101,03.

No cálculo do valor em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) estadual, foi estimado aumento em 0,1 ponto percentual, tendo participação de 2,3%.

A soma dos beneficiários do mercado formal até o período de levantamento destes dados compreende a 756.718 pessoas, aumento em 14.752 na comparação com o ano anterior. Este contingente de trabalhadores representa 70,0% do total de beneficiários do Estado.

Brasil - Ainda conforme o levantamento, no Brasil, o pagamento do salário extra deve injetar na economia cerca de R$ 249,8 bilhões. O valor representa aproximadamente 2,6% do PIB no País.

Aproximadamente, 85,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.672.

Do total, dos brasileiros, 52 milhões, ou 61% do total, são trabalhadores do mercado formal. Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,4 milhão de pessoas, equivalendo a 0,9% do conjunto de beneficiários. Os aposentados ou pensionistas correspondem a 32 milhões, 20,3% do total.

A parcela mais expressiva do 13º salário (49%) deve ser paga à região Sudeste. Em seguida está a região Sul, com 17,2% do montante e o Nordeste, 20,6%. As regiões Centro-Oeste e Norte serão 9% e 4,9%, respectivamente.

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