Em tempos de crise, cesta básica teve queda de 0,78% no preço, em julho
A cesta básica em Campo Grande custou R$ 347,08 no mês de julho, ou seja, R$ 2,72 mais barata que o valor cobrado no mês anterior, junho, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
A deflação, de 0,78%, foi resultado da queda nos preços de itens como o tomate (-10,59%), banana (-6,33%), óleo (-3,15%) e o arroz (-1,33%). Além disso, o leite não registrou variação de preço.
Das 18 capitais pesquisadas, 11 apresentaram queda no valor da cesta e, portanto, 7 registraram alta. Entre elas está São Paulo, que pelo sétimo mês consecutivo apresentou alta. Em julho, a cesta foi comercializada por R$ 395,83 na capital paulista.
O que subiu - De forma geral, contribuíram para o aumento do preço da cesta itens como a batata (5,16%), manteiga (3,15%), farinha de trigo (2,13%), açúcar (1,24%), carne bovina (0,85%) e o pão francês (0,56%).
O gasto médio mensal do morador de Campo Grande, somente com carne bovina, foi de R$ 132,79 em julho, o que corresponde a praticamente um terço do valor total gasto na cesta básica. Isso ocorreu porque o preço médio do item foi de R$ 20,12 para cada 6,6 kg de produto.
Para conseguir adquirir os alimentos, o campo-grandense precisou dedicar praticamente 97 horas de trabalho do mês (96h54). Esse número representa queda de 40 minutos no tempo dedicado, em relação ao mês anterior, que foi de 97h40.
Família - Já a cesta básica familiar, composta de dois adultos e duas crianças, ficou R$ 8,16 mais barata que a cesta comercializada em junho, que custou R$ 1.049,40. O valor dedicado para este fim foi equivalente a 1,32 vezes o salário mínimo bruto.
Se forem considerados os últimos 12 meses, o custo entre as cestas apresenta uma diferença de R$ 160,59, já que em 2014 a cesta familiar custou média de R$ 880,65.