Empresário está menos otimista com vendas no comércio, aponta pesquisa
Índice de Confiança do Empresário do Comércio de Campo Grande ficou em 119 pontos no mês de maio
O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande teve leve queda em maio. O índice alcançou 119 pontos, contra os 119,9 de abril. Os dados são pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio), divulgada nesta semana.
Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, o cenário mostra que o empresário está mais cauteloso.
“O índice é muito importante para mensurar as perspectivas do empresário, pois tem a ver com o quanto ele está otimista em relação ao mercado. O cenário aponta que o comerciante sul-mato-grossense está cauteloso e sabemos que a influência do que ocorre no varejo nacional também impacta localmente”, pontuou.
A pesquisa do Dia dos Namorados, divulgada na semana passada, aponta que serão injetados R$ 371,21 milhões na economia de Mato Grosso do Sul. O montante é 56% maior que o ano passado.
“É importante observar o que o consumidor busca, suas necessidades e demandas. O empresário precisa ser bastante estratégico no seu planejamento e, assim, buscar melhor assertividade nos negócios”, concluiu a economista.
Expectativa - Em relação às condições atuais da economia brasileira, 33% dos empresários acreditam que pioraram muito; 32,8% disseram que pioraram pouco; para 27% melhoraram um pouco; e 7,2% acham que as condições melhoraram muito.
Sobre as condições atuais do setor, para 36,1% pioraram um pouco; 31,6% melhoraram um pouco; 19,3% pioraram muito e 13% acham que melhoraram muito.
Sobre a situação da empresa, para 38,2% melhorou um pouco; 28,4% acreditam que piorou um pouco; 10,7% acham que piorou muito; e 22,6% acreditam que melhorou muito.
A expectativa do comércio melhorou muito para 45,8% dos empresários e um pouco para 36%; piorou um pouco (13%) e piorou muito (5,1%).
Sobre a contratação de funcionários, 59,4% acreditam que vai aumentar um pouco; 19,1% dizem que vai aumentar muito; 14,5% acreditam que vai reduzir pouco as contratações e 7% esperam que vão reduzir muito.
Nível de investimento da empresa será um pouco maior para 40,9%; menor para 32,5%; muito menor para 13,8% e maior para 12,9% dos empresários.