Enquanto arrecadação no País recuou, em MS o número subiu
O Estado tem repetido aumentos na arrecadação, ao contrário de grandes estados
Enquanto o acumulado no País foi negativo na arrecadação de tributos pelos estados, o Mato Grosso do Sul mais uma vez verificou aumento das receitas. Na soma de todas as unidades, o recolhimento de tributos caiu 7,57%, enquanto o Estado verificou crescimento de 7,56%, repetindo bons desempenhos de meses anteriores. O acumulado até setembro foi de R$ 14.456 bilhões, contra R$ 13.440 bi no mesmo período de 2022, conforme o boletim do Confaz.
No mês passado, a receita de tributos estaduais somou R$ 1.608 bilhão, contra R$ 1.525 bilhão no mesmo mês em 2022. A soma da arrecadação de todos os estados foi R$ 575.4 bilhões, contra R$ 622,5 bilhões até setembro de 2022.
Grandes estados tiveram perda de arrecadação no acumulado do ano, como Rio de Janeiro (-3,65%), São Paulo (-2.63%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e Minas Gerais (-3,35%). Goiás também enfrentou redução, de 3,37%.
Assim como MS, outros estados menores tiveram resultado positivo, a exemplo de Rondônia, com 18,66% e Sergipe, com 8,19%. No vizinho Mato Grosso, o aumento foi de 2,11%, com o acumulado no período em 2,11%. O ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços) é o principal tributo no Estado, com 83,49% do valor arrecadado, representando R$ 12.069 bilhões no acumulado, incremento de 5,71%.
As atividades que lideram são comércio e serviços, correspondendo a 41,42% do imposto recolhido, seguido de combustíveis e petróleo, com 32,4%. O setor primário, que é a agropecuária, respondeu por 10,28% do tributo, e a indústria por 7,15%.
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