ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 22º

Economia

Estado deixou de arrecadar R$ 32 milhões com fraudes de energia

Aline dos Santos e Graziela Rezende | 22/05/2014 11:59
Fraudes em medidor de energia é alvo de operação nesta quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)
Fraudes em medidor de energia é alvo de operação nesta quinta-feira. (Foto: Simão Nogueira)

As fraudes na energia elétrica resultaram em prejuízo de R$ 32 milhões para os cofres públicos de Mato Grosso do Sul em 2013. De acordo com a delegada Paula Ribeiro dos Santos, que comanda operação contra uma quadrilha especializada nesta modalidade de furto, os valores foram repassados pela Enersul.

O Estado deixou de arrecadar R$ 32.247.774,00 em ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O mesmo levantamento aponta que a empresa teve prejuízo de R$ 87.188.426,00 no ano passado em virtude dos “gatos”.

Nesta quinta-feira, a operação Alta Voltagem prendeu cinco pessoas e cumpre 69 mandados de busca e apreensão em várias cidades. Do total, são 23 locais em Corumbá, quatro em Campo Grande, sete em Bonito, quatro em Dois Irmãos do Buriti, dois em Aquidauana e dois em Anastácio.

O grupo cobrava de R$ 500 a R$ 2.800 pela fraude. Dono de uma revenda de celulares em Bonito, o comerciante Roni de Oliveira Vargas, 40 anos, é apontado como chefe da quadrilha. O esquema foi descoberto após a Enersul constatar a fraude em Corumbá e fazer denúncia à Polícia Civil.

A investigação, iniciada em novembro de 2013, chegou a Roni, que foi preso na manhã de hoje. Também foram cumpridos mandados de prisão contra sua irmã e seu pai. Uma quarta pessoa que estava na residência também foi presa. Os nomes não foram divulgados.

Com Roni, a policia apreendeu uma pistola calibre 635. Já seu pai tinha uma espingarda calibre 22. Em Campo Grande, foi preso Joelci Ajala Medina. Apontado como número dois na hierarquia da quadrilha, ele se mudou para a Capital com a missão de ampliar a cartela de clientes. Os presos foram levados para o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), na Capital.

Nos siga no Google Notícias