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Economia

FCO libera crédito de R$ 144 mi para cooperativa instalar indústria de soja

Renata Volpe Haddad | 09/03/2017 07:58
Conselho aprovou financiamento de R$ 144 milhões para Coamo. (Foto: Divulgação)
Conselho aprovou financiamento de R$ 144 milhões para Coamo. (Foto: Divulgação)

A cooperativa Coamo solicitou R$ 144 milhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para instalação da indústria de esmagamento e processamento de soja em Dourados e o Conselho de Investimentos Financiáveis aprovou o financiamento.

O investimento total no projeto é de R$ 750 milhões, sendo R$ 144 milhões garantidos com o FCO para a aquisição de equipamentos.

Conforme o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, este é um dos investimentos captados na administração do governador Reinaldo Azambuja e que já começa a se materializar.

Na última reunião do conselho, além da solicitação da Coamo, foram aprovados 38 pedidos de carta simplificada, a maioria do setor rural, totalizando R$ 19 milhões e quatro grandes investimentos no setor de supermercado nos municípios de Bonito, Anastácio e Fátima do Sul.

Segundo Verruck, houve um volume de recurso substancial na linha empresarial, algo que já mostra mudança nesta área, no Estado. "Lembrando que no ano passado nós tivemos uma grande dificuldade, que foi a sobra de recurso. Agora, nesses dois primeiros meses de abertura do FCO, temos uma sinalização positiva”, afirmou.

No setor rural foram aprovados R$ 3 milhões em projetos de reforma de pasto. “Além da recuperação de pastagens, também aprovamos projetos de armazenamento. Isso é um reflexo do aumento da produção de grãos em Mato Grosso do Sul. Foram cinco projetos, no âmbito da propriedade rural, com o produtor fazendo o investimento, além de cooperativas cerealistas ampliando seus sistemas".

Maior demanda - O demonstrativo do FCO para fevereiro sinaliza maior confiança do empresariado. De janeiro a fevereiro a demanda do setor empresarial recebido pelo conselho, foi de R$ 430 milhões do empresarial e de R$ 364 milhões no setor rural, uma situação que não ocorria há cinco anos. “Desse total, no entanto, destacamos que o nível de contratação ainda está abaixo do esperado. Vamos fazer a gestão junto ao Banco do Brasil para que a gente consiga elevar esse patamar”, avaliou o secretário.

No setor empresarial, até o momento, foram efetivamente contratados R$ 10 milhões, enquanto que na área rural o volume contratado é de R$ 66 milhões.

Já são R$ 250 milhões em contratos analisados e que deverão ser assinados nos próximos meses. Desse montante, R$ 120 milhões são da área empresarial e R$ 130 milhões da rural. "Vamos continuar com o trabalho de divulgação feito pela Caravana do FCO, da Sudeco e Banco do Brasil, para atrair novos clientes e aumentar a procura e contratação, lembrando que temos R$ 2 bilhões disponíveis no Fundo neste ano”, finalizou.

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