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Economia

Fim da colheita movimenta o campo e agropecuária gera 660 empregos

Priscilla Peres | 23/03/2016 10:41
Contratações para colheita e plantio se intensificam nesta época. (Foto: Eliel Oliveira)
Contratações para colheita e plantio se intensificam nesta época. (Foto: Eliel Oliveira)

A Agropecuária e a Construção Civil salvaram a geração de empregos de Mato Grosso do Sul. Em fevereiro, apesar de ser o pior resultado dos últimos 11 anos, o Estado teve saldo de 1.124 postos de trabalho. Os dados foram divulgados ontem pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Só a agropecuária teve saldo de 664 postos em fevereiro, seguida da Construção Civil com 568 e do setor de Serviços com 376 vagas. Os três segmentos tem apresentado altas consecutivas, mostrando uma recuperação da economia neste ano. O desempenho da agropecuária é mais sazonal, influenciado pela safra.

Em fevereiro também houve fechamento de postos, principalmente na Indústria de Transformação, responsável pela demissão de 244 vagas e o comércio de outras 188, além do setor de Extrativa Mineral com 32.

De acordo com os dados do Caged divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos últimos 12 meses houve declínio de 2,25% no nível de emprego, o que representa o fechamento de 11.878 vagas.

Entre os municípios, Dourados e Três Lagoas lideraram o ranking de abertura de vagas em fevereiro, com 121 e 120 respectivamente. Sidrolândia aparece em terceiro com 95, Maracaju em quarto com 88 e Campo Grande em quinto com 80.

Apenas três cidades tiveram deficit em fevereiro, sendo 80 em Aquidauana, 72 em Corumbá e 50 em Paranaíba.

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