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Economia

Gás empresarial tem reajuste de 4,7% em média a partir de amanhã

A nova correção de preços foi comunicada às empresas associadas do Sindigás, na tarde de hoje (26), pela companhia.

Cristina Indio do Brasil, da Agência Brasil | 26/03/2018 23:16
Em Campo Grande, o produto que até o dia 10 de fevereiro custava em torno de R$ 71,38 ficou R$ 5,78 mais caro até o último sábado (24). (Foto: André Bittar)
Em Campo Grande, o produto que até o dia 10 de fevereiro custava em torno de R$ 71,38 ficou R$ 5,78 mais caro até o último sábado (24). (Foto: André Bittar)

A Petrobras reajustou o preço do GLP empresarial para embalagens acima de 13 quilos, em 4,7% em média nas unidades da petroleira. O aumento vale a partir de amanhã (27). Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a nova correção de preços foi comunicada às suas empresas associadas, na tarde de hoje (26), pela companhia.

Em Campo Grande, o produto que até o dia 10 de fevereiro custava em torno de R$ 71,38 ficou R$ 5,78 mais caro até o último sábado (24), o que representa alta acumulada de 8,09%, segundo levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O Sindigás informou ainda que, de acordo com as informações que as distribuidoras receberam da Petrobras, o aumento de preço será entre 4,6% e 4,9%, dependendo do polo de suprimento.

A entidade acrescentou que, com o reajuste, o ágio praticado pela Petrobras subiu para 50,3% em relação ao preço praticado no mercado internacional. Para o Sindigás, “esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos, impactando de forma crucial empresas que operam com uso intensivo de GLP”.

De acordo com o Sindigás, para o segmento empresarial de GLP a prática de preços da Petrobras é incompreensível, por não acompanhar as flutuações do mercado internacional, que apresentou queda de 7,9% em janeiro e 8,2% em fevereiro, e em março já acumula queda de 6,6%.

“Já o preço da Petrobras para o segmento empresarial registrou queda menor do que a do mercado internacional em janeiro e fevereiro, de 6,3% e 4,6%, respectivamente”, concluiu a nota da entidade.

A Agência Brasil entrou em contato com a Petrobras, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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