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Economia

Governo desapropria 27 mil m² para construir acesso a distrito portuário

Infraestrutura vem crescendo na região de Porto Murtinho, que promete se tornar polo de exportações

Nyelder Rodrigues | 22/09/2021 09:05
Porto Murtinho é hoje um dos principais polos da exportação da produção regional de grãos para fora do País (Foto: Chico Ribeiro/Portal MS)
Porto Murtinho é hoje um dos principais polos da exportação da produção regional de grãos para fora do País (Foto: Chico Ribeiro/Portal MS)

Sete áreas que somam 27.045,931 m² foram desapropriadas pelo Governo do Estado para a realização de obras de acesso ao distrito portuário de Porto Murtinho - cidade localizada a 431 km de Campo Grande. A publicação aconteceu na edição desta quarta-feira (22) do DOE-MS (Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul).

Conforme o documento, o favorecido é a APPM (Agência Portuária de Porto Murtinho) e os recursos para pagar a aquisição dos terrenos são do próprio tesouro sul-mato-grossense. Porto Murtinho é um dos polos da Rota Bioceânica.

O terreno mais caro dos sete desapropriados custa R$ 344.115,13, e soma 5.998,17 m², enquanto o maior deles tem metragem de 8.947,27 m² e soma o valor de R$ 279.333,80. Os 27 mil m² desapropriados devem render indenização na soma de R$ 1,13 milhão.

Lançada em 2017, a Rota Bioceânica vai facilitar o escoamento da produção agropecuária do Brasil e dos países vizinhos via Oceano Pacífico, nos portos do norte chileno localizados nas cidades de Iquique e Antofagasta.

Partindo de Mato Grosso do Sul, o trecho terá rodovia e ferrovia e passará por Paraguai, Argentina antes de chegar ao Chile. Porto Murtinho deve ser um dos municípios mais importantes para a rota, já que lá ficará a ponte entre Brasil e Paraguai e também fica o porto para escoamento pelo Rio Paraguai.

A futura expansão de negócios na cidade já vem trazendo mudanças, como a valorização de imóveis na região, além da troca da produção de pecuária para a de grãos por vários produtores com áreas naquele ponto do Estado.

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