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Economia

Homex vai entregar 1.800 casas até dezembro e procura área para novo projeto

Aline dos Santos e Ítalo Milhomem | 07/07/2011 11:39
Grupo mexicano entregou 92 casas nesta quinta-feira. (Foto: João Garrigó)
Grupo mexicano entregou 92 casas nesta quinta-feira. (Foto: João Garrigó)

Com o mercado da “casa própria” em alta, a construtora mexicana Homex procura áreas para novos empreendimentos em Campo Grande. Nesta quinta-feira, foram entregue 92 imóveis da primeira etapa do residencial que está sendo construído no bairro Paulo Coelho Machado.

De acordo com o diretor da filial em Mato Grosso do Sul, Dennis Barros, outras 1.800 unidades serão entregues até dezembro. Ao todo, o projeto terá 3.100 imóveis, sendo o restante finalizado até o primeiro semestre de 2012.

“Hoje temos 600 trabalhadores na obra, prestando serviço. Estamos prospectando novas áreas para continuar investindo em Campo Grande”, afirma Barros.

Segundo o diretor, o valor das casas é menor do que das concorrentes, portanto, o investimento é em grandes projetos. “Ganhamos na quantidade”, afirma.

Com 42 metros quadrados, cada imóvel custa de R$ 77 mil a R$ 82 mil. A casa tem banheiro, sala, dois quartos, cozinha e área de serviço. São quatro imóveis por edificação.

O valor coube no bolso da acadêmica Cristiane Ribeiro, de 18 anos, e do servidor público Rodrigo Rocha Alessandro, de 23 anos. Com casamento marcado para novembro, eles estavam em busca de um imóvel para marcar o novo estágio na vida a dois.

Claudinei Antônio dos Anjos, de 29 anos, conseguiu subsídio de R$ 17 mil por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. “A casa saiu barato”, afirma. Ele conta que fez cadastro na Emha (Agência Municipal de Habitação) e na Agehab (Agência Estadual de Habitação), nas nunca conseguiu um imóvel.

“Moro perto no Jardim Aeroporto e procurava uma casa na mesma região. Mas fiz o cadastro e o financiamento saiu rápido”, conta Claudinei.

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB), que participou da entrega das casas, lembrou que Campo Grande concorreu com outras cidades para receber o empreendimento do grupo mexicano. “Trouxe geração de empregos, mais impostos com a venda de material de construção, capacitação para os trabalhadores”, enfatiza o prefeito.

A Homex enfrentou problemas para contratar mão-de-obra local e teve de esperar autorização da Câmara de Campo Grande para a implantação de seu projeto habitacional.

Quando, finalmente, as obras começaram, os funcionários denunciaram falta de condições de trabalho. “O problema com os empregados já foi contornado. Teve denúncias de trabalhadores descontentes, que foram resolvidas com os sindicatos. Não temos mais reclamações”, afirma o diretor da filial da Homex.

Ao aportar em Campo Grande, o grupo mexicano prometeu investimentos de R$ 200 milhões.

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