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Economia

Impasse em negociação salarial pode atrapalhar horário estendido no Centro

Indefinição se dá porque patrões e empregados não chegaram a acordo

Por Anahi Zurutuza | 03/12/2024 19:26
Movimento na Rua 14 de Julho em época de compras para o Natal (Foto: Alex Machado/Arquivo)
Movimento na Rua 14 de Julho em época de compras para o Natal (Foto: Alex Machado/Arquivo)

Impasse nas negociações salariais pode atrapalhar o início do horário estendido do comércio em Campo Grande. A informação é do SECCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande).

Durante o período natalino, as lojas da cidade, principalmente as localizadas no Centro, costumam funcionar até mais tarde, fechando às 20h no início do mês e às 22h mais perto do dia 24. É uma forma ajudar o cliente que trabalha em horário comercial a fazer as compras de Natal.

Após mais uma rodada de discussões entre representantes dos empregadores e trabalhadores, na manhã desta terça-feira (3), contudo, permanece a indefinição sobre como será o horário especial 2024, se houver este ano. Não houve consenso.

Carlos Santos, presidente do SECCG, destacou que a resistência por parte dos empregadores em ajustar os salários conforme a inflação e conceder um aumento real tem sido o principal obstáculo para um acordo. “É fundamental reconhecer e valorizar o papel dos comerciários, cujo desempenho é diretamente proporcional aos lucros das empresas. Estes profissionais, competentes e dedicados, merecem ser compensados de forma justa e equitativa”, afirma.

Sem acordo fechado para a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT/2025), o comércio local fica impedido de operar em horários estendido, segundo o sindicalista.

“O SECCG expressa seu pesar pelo impasse, que acaba prejudicando não apenas os comerciários, mas também os consumidores de Campo Grande, que enfrentam limitações nos horários de compra. No entanto, a entidade reforça que sua prioridade é assegurar condições de trabalho justas e salários dignos para os comerciários, fundamentais para a sustentabilidade do setor comercial”, diz nota enviada à reportagem no início da noite desta terça.

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