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Economia

Indústrias tiveram melhor maio dos últimos quatro anos em exportações

Setor obteve US$ 315,1 milhões com vendas ao exterior no quinto mês do ano

Ricardo Campos Jr. | 15/06/2018 10:24
As indústrias extrativas minerais tiveram o terceiro melhor desempenho com receita de US$ 107,9 milhões (Foto: divulgação / Fiems)
As indústrias extrativas minerais tiveram o terceiro melhor desempenho com receita de US$ 107,9 milhões (Foto: divulgação / Fiems)

O setor industrial de Mato Grosso do Sul obteve receita de US$ 315,1 milhões com exportações em maio, aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano passado e o melhor resultado dos últimos quatro anos para este mês, segundo levantamento da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

Somando os resultados desde janeiro, o seguimento obteve US$ 1,44 bilhão com as vendas para o exterior, o que corresponde a um crescimento de 25% em relação ao US$ 1,14 bilhão registrado nos cinco primeiros meses de 2017.

Com esse montante, o setor respondeu por 52% de toda a receita com exportações de Mato Grosso do Sul e no acumulado, é responsável por 62%.

O grupo “Celulose e Papel” teve crescimento de 83% nas receitas obtidas com as vendas externas no acumulado de janeiro a maio, com resultado na prática de US$ 753,3 milhões. Os principais clientes desse tipo de produto foram a China (US$ 415,2 milhões), Itália (US$ 82,7 milhões), Holanda (US$ 58,3 milhões), Estados Unidos (US$ 42,9 milhões) e Coreia do Sul (US$ 23,6 milhões).

Conforme a Fiems, os preços desse tipo de produto continuam elevados e a produção está em crescimento.

Das exportações do setor extrativo, 79,1% correspondem aos minérios de ferro e seus concentrados, que somaram US$ 64,9 milhões (Foto: divulgação / Fiems)
Das exportações do setor extrativo, 79,1% correspondem aos minérios de ferro e seus concentrados, que somaram US$ 64,9 milhões (Foto: divulgação / Fiems)

O grupo “Complexo Frigorífico” obteve receita de US$ 372,3 milhões nos cinco primeiros meses deste ano. A maior parte desse montante corresponde às carnes bovinas desossadas congeladas, cujo retorno foi de US$ 127,4 milhões.

Hong Kong (US$ 80,7 milhões), Chile (US$ 52,4 milhões), Arábia Saudita (US$ 28,5 milhões), China (US$ 25,9 milhões) e Irã (US$ 24 milhões) foram os principais seguimentos das indústrias desse nicho.

Conforme a Fiems, a greve dos caminhoneiros afetou negativamente o setor no país, que em maio deixou deixou de gerar US$ 240 milhões em receita com exportação de carne bovina, o que se somou as perdas bilionárias para toda a cadeia produtiva da pecuária de corte nacional.

As indústrias extrativas minerais tiveram o terceiro melhor desempenho com receita de US$ 107,9 milhões, aumento de 49% comparado com a somatória de janeiro a maio do ano passado.

Desse montante, 79,1% correspondem aos minérios de ferro e seus concentrados, que somaram US$ 64,9 milhões, tendo como principais compradores Argentina (US$ 56,4 milhões), e Uruguai (US$ 48 milhões).

As unidades do grupo “Óleos Vegetais” tiveram receita de US$ 82,5 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, um crescimento de 109% na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para farinhas e pellets, que somaram US$ 58,8 milhões.

Foram clientes desse setor a Tailândia (US$ 38,1 milhões), Indonésia (US$ 17,4 milhões), Vietnã (US$ 11,2 milhões), Holanda (US$ 7,3 milhões) e Espanha (US$ 3,5 milhões).

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