Inflação de Campo Grande desacelera e registra 0,11% em março
A maior variação (0,46%) veio do grupo Vestuário, conforme o IBGE
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março em Campo Grande ficou em 0,11%, sendo 0,70 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro (0,81%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano, a inflação de Campo Grande acumula alta de 1,41% e, nos últimos 12 meses, de 4,32%. Em março do ano passado, a variação havia sido de 0,68%. No Brasil, o IPCA acumula alta de 1,42% no ano e, nos últimos 12 meses, de 3,93%.
Dos nove grupos pesquisados, seis tiveram alta na Capital. A maior variação (0,46%) veio do grupo Vestuário; em seguida está o grupo de Despesas Pessoais (0,40%); Habitação (0,14%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,13%). Artigos de residência tiveram queda de 0,72%.
Alimentação – Neste grupo, a variação foi de apenas 0,01%. Contribuíram para esse resultado as quedas da batata-inglesa (-21,43%); do repolho (-16,31%); do abacaxi (-6,91%); do frango inteiro (-1,07%) e das carnes (-1,59%).
No lado das altas estão a cebola (14,28%); banana-maçã (13,41%); ovo de galinha (6,77%) e o tomate (2,22%).
A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,20%, desacelerou em relação ao mês de fevereiro (0,89%). O subitem refeição teve queda de 0,06%, enquanto o lanche registrou alta de (0,43%).
Transporte – O aumento foi de 0,22% em março. No grupo, houve queda nos preços da passagem aérea, de 10,21%. Entre os combustíveis pesquisados, etanol (1,19%) e gasolina (1,43%) apresentaram aumento, enquanto o óleo diesel registrou recuo nos preços, de 0,49%.
O ônibus urbano em Campo Grande teve um aumento de 1,08%, variação influenciada pelo reajuste de 2,94% no preço da passagem, desde o dia 14 de março. Já em ônibus intermunicipal não houve variação.
Habitação – O grupo apresentou alta de 0,14%. As maiores altas vieram dos subitens mudança (3,89%); amaciante e alvejante (0,89%); e mão de obra (0,60%).
Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: sabão em pó (-2,23%); detergente (-1,99%) e tinta (-1,34%).
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