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Economia

Inflação é de 0,38% em dezembro puxada por produtos de saúde e higiene

O setor com a segunda maior alta é o de vestuário, em que as roupas femininas tiveram a maior variação

Lucia Morel | 10/01/2023 12:25
O grupo vestuário teve a segunda maior alta de dezembro, com + 0,99%. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
O grupo vestuário teve a segunda maior alta de dezembro, com + 0,99%. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A inflação em Campo Grande foi de 0,38% em dezembro, puxada pelo setor de saúde e cuidados pessoais que teve 1,46% de alta. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o índice geral é 0,11 ponto percentual acima da taxa de novembro, que foi de 0,27%. No ano, o índice acumula alta de 5,16%.

Levantamento mensal do instituto revela que o crescimento de 1,46% no setor de saúde e cuidados pessoais está relacionada ao aumento nos preços dos itens de higiene pessoal, cuja alta registrada foi de 3,61%, em particular os perfumes (+ 8,93%).

Em novembro, os preços dos perfumes caíram 5%. Mas com a alta de dezembro, o subitem contribuiu com o segundo maior impacto individual no índice do mês, atrás somente do plano de saúde. Além disso, também houve alta nos preços dos artigos de maquiagem (+ 6,18%) e dos produtos para pele (+ 4,01%).

O setor com a segunda maior alta é o de vestuário, em que as roupas femininas tiveram a maior variação (+ 2,08%) e o maior impacto entre os itens pesquisados. Além disso, os preços das roupas masculinas (+ 1,43%) e dos tecidos e armarinho (+ 0,83%) também subiram se comparado ao mês anterior.

Em seguida aparece o grupo transportes, que registrou + 0,71%. Neste grupo, o maior impacto veio das passagens aéreas, que tiveram reajuste de 11,8%. Também influenciaram os transportes por aplicativo (+ 4,62%) e público (+ 3,27%). "Por outro lado, houve recuo nos preços do óleo diesel (-2,12%) e da gasolina (-1,11%). O etanol (1,83%) foi o único combustível com alta em dezembro”, cita relatório do IBGE regional.

Quedas – Habitação e artigos de residência tiveram queda de 0,29% e 0,17%, respectivamente. No grupo habitação, as maiores altas vieram do subgrupo artigos de limpeza, com os subitens sabão em barra (1,88%) e sabão em pó (1,80%). A manutenção da queda pode ser explicada pelos índices dos dois subitens de maior peso no grupo, como energia elétrica residencial, que registrou queda de 2,00%.

No setor artigos de residência, o subitem com maior alta foi roupa de banho, que apresentou variação de 4,39%. Na contramão, as maiores quedas foram encontradas em máquina de lavar roupa (-1,66%), móvel infantil (-1,50%) e utensílios para bebê (-1,39%).

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