ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 28º

Economia

Lula veta projeto que prorroga desoneração da folha

Texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União; medida perderá a validade em dezembro

Por Gustavo Bonotto, com Agência Brasil | 23/11/2023 23:36
Funcionárias de indústril têxtil de Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Funcionárias de indústril têxtil de Mato Grosso do Sul. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto de lei que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e reduzir a contribuição para a Previdência Social paga por pequenos municípios. O texto foi publicado em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) nesta quinta-feira (23).Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

Implementada desde 2011 como medida temporária, a política de desoneração da folha vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano.

A ideia do projeto de lei, aprovado pelo Congresso no mês passado, era manter a contribuição para a Previdência Social de setores intensivos em mão de obra entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta.

A política beneficia principalmente o setor de serviços. Até 2011, a contribuição correspondia a 20% da folha de pagamento. Esse cálculo voltará a ser aplicado em janeiro.

Os 17 setores são: confecção e vestuário; calçados; construção civil; call center; comunicação; empresas de construção e obras de infraestrutura; couro; fabricação de veículos e carroçarias; máquinas e equipamentos; proteína animal; têxtil; tecnologia da informação; tecnologia de comunicação; projeto de circuitos integrados; transporte metroferroviário de passageiros; transporte rodoviário coletivo; e transporte rodoviário de cargas.

Durante a tramitação do projeto de lei, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que o tema fosse discutido apenas na segunda fase da reforma tributária, que prevê a reformulação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Em junho, o ministro chegou a dizer que o projeto era inconstitucional, sem entrar em detalhes.

Receba as principais notícias pelo celular. Clique aqui para entrar no canal do Campo Grande News.

Nos siga no Google Notícias