Mais uma vez tomate eleva preço da cesta básica em Campo Grande
Mais uma vez, o tomate foi o principal produto responsável pela elevação do preço da cesta básica em Campo Grande. No mês de maio, o fruto teve aumento de 14,53% no município e ajudou a subir o valor da cesta básica da Capital. No entanto, outro ingrediente da salada, o alface, junto com a laranja, ajudou a frear o aumento que atingiu 0,50%.
Conforme pesquisa realizada pela CPPPM (Coordenadoria de Pesquisas, Planos, Projetos e Monitoramento), da Semac (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), o conjunto dos 15 produtos considerados suficientes para serem consumidos por uma pessoa em um mês ficou em R$ 318,47, no mês anterior, abril, esse valor ficou em R$ 316,90.
No acumulado do último ano, o aumento registrado da cesta básica está em 5,74%. Na junção do primeiro semestre desse ano, a alta atingiu 14,25%.
Dos 15 produtos pesquisados, sete tiveram os preços elevados em Campo Grande. Os maiores ficaram com o tomate (14,53%), óleo de cozinha (2,88%), arroz (1,87%), açúcar cristal (1,77%), feijão (1,61%), carne agulha (0,56%) e batata (0,35%). Já os produtos que tiveram queda nos valores de comercialização foram a laranja (2,84%), alface (2,64%), margarina (0,68%), macarrão (0,49%) e banana (0,21%). O pão francês, sal refinado e leite.
Segundo a pesquisa, as altas temperaturas que concentraram o ciclo de maturação do tomate fizeram com que o fruto registrasse alta. Dessa forma, os estoques no mercado interno foram reduzidos. Em relação ao óleo, o aumento é justificável por causa da alta cotação da soja no mercado internacional aliada a pouca quantidade do produto no mercado interno.
Sobre a explicação da queda dos preços da laranja, a pesquisa afirma que quando parte das frutas alcançaram o estágio ideal, aumentou o volume dos estoques no mercado interno fazendo que o preço diminuísse 6,91. Em maio, esse reflexo influenciou na permanência da queda em 2,84%.
Em relação a alface, a queda de 2,64% foi registrada porque a oferta da hortaliça nos estabelecimentos comercias ainda está em alta.