ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 24º

Economia

MS contratou 57,98% dos R$ 2,3 bilhões disponibilizados para o FCO

Ricardo Campos Jr. | 06/10/2017 09:14

Produtores rurais e empresários contrataram até o momento 57,98% da verba disponível para financiamentos pelo FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) no estado. O governo e as entidades envolvidas na concessão dos créditos vão tomar medidas para facilitar os empréstimos para escoar o restante.

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, disse ao Campo Grande News que dos R$ 2,3 bilhões destinados a Mato Grosso do Sul, R$ 1.333.666.604,43 já foram repassados aos solicitantes.

Existem outros R$ 674.302.276,14 que já foram aprovados pelo conselho gestor do fundo e dependem da análise do Banco do Brasil para serem liberados.

Metade do montante disponível é exclusiva para financiar atividades do setor empresarial e o restante, do setor rural.

Os produtores foram os que mais se interessaram pelo fundo até o momento, já que 75,65% da parte que lhes cabe já foi contratada, o que resulta em R$ 870.053.545,55 em financiamentos. Já os empresários contrataram R$ 463.613.054,90, ou seja, 40,31%.

Verruck explica que no fim de outubro é feito um balanço dos financiamentos do FCO em toda a região brasileira que ele abrange, quando a União poderá destinar o dinheiro que está sobrando para atender os estados que já estouraram o limite.

Para não perder as verbas, parte do dinheiro reservado ao setor empresarial no estado será transferido para o rural, que tem demonstrado mais interesse em acessar o fundo. Além disso, para atrair novos pedidos, foi elevado para R$ 1,2 milhão o limite de crédito para ser usado como capital de giro, que antes era restrito a R$ 860 mil.

Na próxima segunda-feira, o governo e o Banco do Brasil farão um evento na Fiems (Federação das Indústrias) para mostrar as potencialidades e benefícios do fundo, além de debater medidas para desburocratizá-lo ainda mais.

Nos siga no Google Notícias