MS mira na criação de polo para produção de hidrogênio verde
Recentemente, o Senai em Três Lagoas adquiriu uma planta industrial laboratório para a realização de pesquisas
O Governo do Estado está atuando para fomentar a criação de um polo para a produção de hidrogênio verde. O projeto também ajuda o Estado a se tornar Carbono Neutro até 2030.
Com isso, a Semadesc também deve lançar um Edital de Inovação – Chamada Hidrogênio Verde, no valor de R$ 8 milhões.
A pauta foi debatida durante reunião da colisão de estados integrantes do Consórcio Brasil Verde. Mato Grosso do Sul foi representado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Na ocasião, foram apresentadas oportunidades sobre o mercado internacional para os países que investirem na produção de hidrogênio verde.
“Nós já temos estabelecida uma política de fomento à produção de energia limpa e renovável em Mato Grosso do Sul, que é o nosso programa MS Renovável, parte integrante do MS Carbono Neutro em 2030. Agora, estamos de olho na produção de hidrogênio verde, conhecendo as experiências já existentes no país e nas oportunidades emergentes de mercados importantes como Europa e o Japão”, destacou Verruck.
Ainda de acordo com o secretário, esse tipo de hidrogênio é gerado por energia renovável. “É a utilização de energia limpa e renovável que caracteriza a produção do hidrogênio como verde ou não. E, em Mato Grosso do Sul, nós estamos incentivando, por meio do MS Renovável, esse tipo de matriz energética, que cresce em nosso Estado com a produção de energia elétrica a partir da biomassa da cana e do setor florestal, além da expansão do uso da energia solar fotovoltaica”, completou.
Ainda segundo Jaime, Mato Grosso do Sul já tem iniciativas de produção de hidrogênio verde. O ISI Biomassa, do Senai em Três Lagoas, adquiriu recentemente uma planta industrial laboratório para a realização de pesquisas para produção desse combustível no Estado.
Além disso, a partir de 2024, a Suzano vai utilizar hidrogênio verde em seus veículos, que será produzido internamente a partir da energia de biomassa da fábrica de Ribas do Rio Pardo. O investimento é de R$ 400 milhões.
