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Economia

MS permanece com a quarta menor taxa de desocupação do país

Pesquisa do IBGE também mostra que Campo Grande tem a segunda menor taxa entre as capitais

Por Mylena Fraiha | 22/11/2023 13:28
Servidor faz anotações obtidas no documento (Foto: Divulgação)
Servidor faz anotações obtidas no documento (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul permaneceu com a quarta menor taxa de desocupação do país e Campo Grande tem a segunda menor entre as capitais, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (22), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a pesquisa, no terceiro trimestre de 2023, Mato Grosso do Sul manteve uma população em idade de trabalhar de 2,24 milhões de pessoas, permanecendo estável em comparação com o trimestre anterior.

Dentre essas, 1,5 milhão fazia parte da força de trabalho, com 1,4 milhão ocupadas e 60 mil desocupadas. O nível de ocupação foi estimado em 64,2%, com uma redução de 0,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Com esse resultado, MS fica atrás somente de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%). O maior valor foi verificado na Bahia (13,3%)

Em Campo Grande, a capital do estado, a taxa de desocupação foi de 3,1%, a segunda menor entre as capitais brasileiras, perdendo apenas para Porto Velho (RO). A cidade manteve sua taxa estável em comparação com o trimestre anterior, que foi de 3,0%.

A pesquisa também mostra que houve uma diminuição de 17,5% no número de desalentados em Mato Grosso do Sul em relação ao ano anterior, com 15 mil pessoas desalentadas no terceiro trimestre de 2023.

Desalentados são as pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.

Empregados - No que diz respeito ao número total de empregados no estado, a cifra se manteve estável, totalizando 1 milhão de pessoas. Dentre esses, 732 mil estão inseridos no setor privado, 220 mil no setor público e 90 mil são trabalhadores domésticos.

No setor privado, o número total de empregados variou em 21 mil pessoas, indicando estabilidade em relação ao trimestre anterior (3,0%) e ao mesmo período do ano anterior (4,3%). Esse dado sugere uma consistência nas contratações e manutenção dos postos de trabalho nesse segmento.

A análise mais detalhada do setor privado revela que 169 mil pessoas estão empregadas sem carteira de trabalho assinada, um número que permaneceu estável em comparação ao trimestre anterior (168 mil) e ao mesmo trimestre de 2022 (166 mil). Já as pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado totalizaram 563 mil, demonstrando estabilidade em relação ao trimestre anterior.

Candidatos aguardam atendimento no prédio da Funsat (Foto: Arquivo)
Candidatos aguardam atendimento no prédio da Funsat (Foto: Arquivo)

No setor público, observou-se estabilidade entre as pessoas com carteira de trabalho (8 mil pessoas), apesar da queda de 10 mil empregados nesse setor. Entre as pessoas sem carteira no setor público, houve estabilidade de 1,6% em comparação ao trimestre anterior. Militares e funcionários públicos estatutários também apresentaram estabilidade (-4,3%) em relação ao mesmo período.

Os trabalhadores domésticos, em um total de 90 mil, mantiveram-se estáveis tanto em relação ao trimestre anterior (3,3%) quanto ao mesmo período de 2022 (-8,1%). Importante ressaltar que houve uma alta notável entre os trabalhadores domésticos com carteira (27 mil), em comparação ao trimestre anterior (25,9%), embora a variação em relação ao mesmo trimestre de 2022 seja considerada estável (-15,9%).

Já os trabalhadores domésticos sem carteira (63 mil) também mantiveram estabilidade em relação ao trimestre anterior e ao segundo trimestre de 2022.

Dados nacionais - No Brasil, a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2023 foi de 7,7%, caindo 0,4 ponto percentual ante o segundo trimestre deste ano (8,0%) e 1,0 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (8,7%).

Em relação ao trimestre anterior, as taxas de desocupação diminuíram em três das 27 Unidades da Federação (UFs): São Paulo (7,8% para 7,1%), Maranhão (8,8% para 6,7%) e Acre (9,3% para 6,2%). Apenas em Roraima houve crescimento (de 5,1% para 7,6%). Nas outras 23 UFs, as taxas ficaram estáveis.

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