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Economia

MS se destaca em aumento de receitas e percentual de investimentos

Boletim do Ministério da Fazenda apontou que volume de recursos subiu 8% de janeiro a abril

Maristela Brunetto | 05/07/2023 14:18
Estado destinou 9% das receitas para investimentos, percentual entre os mais elevados do País. (Foto: Assessoria Governo MS)
Estado destinou 9% das receitas para investimentos, percentual entre os mais elevados do País. (Foto: Assessoria Governo MS)

O Mato Grosso do Sul apresentou o terceiro melhor percentual de elevação das receitas entre os estados brasileiros, conforme o Relatório Resumido de Execução Orçamentária com dados de janeiro a abril deste ano, elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. Houve elevação de 8%, atrás do Piauí (9%) e Alagoas (11%).

Em valores nominais, as maiores arrecadações vieram de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estados que estão entre as maiores economias do País. As receitas correntes de MS representaram no período R$ 7,3 bilhões, contra R$ 6,84 bilhões no ano passado. Houve estados com queda, como o Amapá e até mesmo São Paulo. No mesmo período, as despesas somaram R$ 5,7 bilhões, contra R$ 5,15 bilhões no ano passado, elevação de 11%. Somando as receitas de todas as unidades da federação, o total foi de R$ 372,3 bilhões, com queda em comparação a 2022, quando a soma foi de R$ 373,79 bilhões.

Comparadas as receitas correntes e as despesas correntes, o Estado terminou o quadrimestre com o valor de R$ 930 milhões, leve queda sobre 2022 (R$ 1,09 bilhão).

O boletim feito pela União também destacou a importância dos repasses federais para as finanças dos estados, com maior impacto no Norte e Nordeste do País, onde podem representar até 81% do volume dos recursos, como o Amapá, o Acre, Roraima, Sergipe e Maranhão. Em Mato Grosso do Sul, as receitas próprias somaram 79% e federais 29%, cenário parecido ao do Paraná e Espírito Santo. A menor participação foi verificada no Rio de Janeiro, com 11%.

A Secretaria do Tesouro também destrinchou cada espécie de despesa. Aqui no estado, foram 55% das receitas para pagamento de pessoal, 19% para custeio, 9% para investimentos e 4% para serviços da dívida. O percentual de investimentos em relação à receita consta entre os melhores do País, junto com Espírito Santo e Pará, atrás da Bahia (12%).

Por setores, para a Educação foram 16% no quadrimestre (R$ 1,1 bilhão), Saúde a destinação foi de 8% (R$ 560 milhões), à Segurança Pública foram destinados 11% da receita entre janeiro e abril (R$ 760 milhões). Um volume expressivo foi para a Previdência, com 21%, representando R$ 1,4 bilhão.

Mês passado foi divulgado que a arrecadação de tributos de Mato Grosso do Sul totalizou R$ 8,1 bilhões de janeiro a maio deste ano, com elevação de 10,93% em relação ao mesmo período de 2022.

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