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Economia

MS tem potencial de atrair 1,4 mil imóveis para o mercado livre de energia

Desde o dia 1° de janeiro, todos os clientes de média e alta tensão podem escolher seu fornecedor

Por Izabela Cavalcanti | 05/03/2024 12:52
Luz acesa sem necessidade aumenta gastos, mas 180 consumidores já manifestaram interesse em ter mais economia com o mercado livre de energia (Foto: Henrique Kawaminami)
Luz acesa sem necessidade aumenta gastos, mas 180 consumidores já manifestaram interesse em ter mais economia com o mercado livre de energia (Foto: Henrique Kawaminami)

Em Mato Grosso do Sul, 1,4 mil unidades consumidoras têm potencial de migrar para o mercado livre de energia, também conhecido como ACL (Ambiente de Contratação Livre). Desde o dia 1° de janeiro, todos os clientes de média e alta tensão (grupo A), com fatura entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, podem escolher seu fornecedor.

O novo cenário irá beneficiar os clientes que desejam sair do mercado cativo para aproveitar o momento para economizar. Até o momento, 180 consumidores de Mato Grosso do Sul manifestaram interesse por este setor, de um total de 1,1 milhão de unidades, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). No Brasil, 17 mil já solicitaram a migração.

O mercado livre de energia existe desde 1999 para quem tinha, no mínimo, 500 kWh (quilowatt-hora) de potência. A novidade é que no começo do ano também passou a ser vendida para aqueles que têm 75 kWh.

A previsão é de que até 2026 a compra seja liberada para qualquer tipo de potência, atingindo o grupo B.

De acordo com o presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, este mercado traz mais economia e competitividade para os empresários e produtores.

“O mercado livre é um processo antigo, está sofrendo alterações e permitindo com que novos clientes acessem esse mercado. Traz a possibilidade de o consumidor buscar energia com preço mais competitivo. A distribuidora vende energia ao preço de mercado cativo, quando o mercado livre se abre, esse cliente tem acesso a preços diferenciados que pode acessar pela comercializadora”, explicou durante Workshop sobre o tema, nesta terça-feira (05).

Benefícios – Conforme a re(energisa), que é a comercializadora, as vantagens em migrar para este setor, inclui: economia na conta de energia; liberdade para negociar as condições comerciais; previsibilidade de preço; competitividade para a empresa; além da escolha da fonte de energia, como solar, eólica, biomassa, hidrelétrica, termoelétrica.

Na hora de fechar o contrato, o cliente pode optar por duas modalidades de compra. Um é o desconto garantido, com economia assegurada todos os meses no contrato de energia. Outro é o preço fixo, com liberdade para negociar o valor, garantindo previsibilidade nos gastos.

Segundo a vice-presidente de Soluções Energéticas do Grupo Energisa e líder da (re)energisa, Roberta Godoi, o desconto oferecido é sobre o preço da tarifa do Estado, que varia de 18% e 20%. No entanto, todos os outros encargos da conta são cobrados normalmente.

“Estamos oferecendo desconto na tarifa de energia, barateando a conta e dando mais competitividade para os negócios, além de entregar energia renovável e toda a segurança e qualidade na distribuição. Estamos com uma atuação bastante forte expectativa bastante grande de imigrações”, destacou.

Líder da (re)energisa, Roberta Godoi, apresentando as vantagens do mercado livre (Foto: Izabela Cavalcanti)
Líder da (re)energisa, Roberta Godoi, apresentando as vantagens do mercado livre (Foto: Izabela Cavalcanti)

Além disso, a (re)energisa também oferece certificado internacional da origem da energia. “Para que o exportador tenha seu produto nas prateleiras da Europa, da América do Norte e da Ásia, ele vai precisar apagar suas pegadas de carbono. A re(energisa) oferece essa solução e emite um certificado internacional garantindo que está consumindo energia renovável”, finalizou Vinhaes.

Reajuste energia – No dia 8 de abril do ano passado, a conta de energia teve reajuste médio de 9,28% em Mato Grosso do Sul. Para os consumidores de alta tensão, o impacto foi de 6,28%; baixa tensão, 10,48%; e residenciais,  9,58%.

Com o aumento, o valor médio do kWh (Quilowatt-hora) ficou em R$ 0,8764, sendo o décimo lugar no ranking nacional de tarifa mais cara do País.

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