Para alavancar vendas, Natal terá promoções no comércio do Centro
O cenário de vendas baixas influenciou os comerciantes de Campo Grande a pensar em alternativas para o fim do ano. De olho em um novo perfil de consumidor, que procura por produtos mais baratos, empresários afirmam que pretendem fazer promoções no Natal de 2015 para atrair a clientela e vender mais.
De acordo com a gerente da loja Infinity, Gleice Marques dos Santos, ainda não foi definido os descontos, mas a promoção é garantida. "Sempre procuramos oferecer descontos, fazer promoções e provavelmente no Natal, vamos fazer algo diferente para poder atrair os clientes", comenta.
Com apenas quatro meses na rua 14 de julho, a loja de roupas Dotz, tem apostado em ações grandes para poder se destacar. Segundo o gerente Rodrigo Bravo, ainda não tem definição de promoção ou liquidação para o Natal. "Mas acredito que isso pode acontecer porque cliente gosta de promoção e há sempre um bom retorno", informa.
Outro diferencial da loja são os produtos com valores baixos e ações nas redes sociais. "Temos que nos destacar e essas ações chamam atenção", afirma.
A Maube Joias também aposta nas promoções e na época de Natal, geralmente estende o prazo de parcelamento das compras. Quem explica isso é a gerente Eva Pereira de Souza. "Durante o ano, nós também parcelamos as compras, mas como o Natal é uma época especial, parcelamos em até 10 vezes, por exemplo", alega.
Para motivar as vendas, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), lança na sexta-feira (23) a campanha de Natal, que vai valer de 16 de novembro até 09 de janeiro de 2016. As empresas que participarem da campanha, disponibilizará cupons para os consumidores preencher.
A associação irá sortear um carro 0 km para o consumidor, 1 moto 0 km para a empresa e para o colaborador.
Previsão - Segundo pesquisas realizadas em datas comemorativas durante o ano, a previsão é de que as vendas de Natal sejam as piores dos últimos 8 anos. Mas empresários se mantém otimistas.
Para o presidente da CDL/CG (Câmara Dirigente dos Lojistas de Campo Grande), Herman Rodrigues, não há ainda como apontar um percentual de queda ou de expectativa, mas com a situação que o país vive de retração na economia, afeta todos os setores. "Pelo o que estamos vendo, pode ser a pior queda dos últimos 8 anos, mas achamos que pode se igualar as vendas do ano passado, que também não foram boas, mas se empatar, já é lucro", comenta.
Porém, para tentar superar as expectativas ruins, o empresário tem que saber lidar com o cenário deste ano, segundo o presidente. "Agora é o momento de ser colocado em prática algumas ideias para minimizar a queda. É preciso realizar promoções, liquidações e usar a criatividade para ser um diferencial no comércio de Campo Grande", alega.
De acordo com o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, a pretensão é que as vendas se igualem aos mesmos números do ano passado. "Que também foram prejudicadas por causa da Copa do Mundo, mas queremos que iguale, se não vai ser uma queda muito feia", comenta.
A solução para isso então, é inovar. "Vemos muitas lojas fechando, empresas com dificuldades, mas vemos também empresasários inovando, chamando a atenção do público e precisamos trabalhar neste sentido de fazer novas ações para as vendas serem maiores do que no ano passado", explica.