ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 30º

Economia

Para ministro, Código Florestal é ameaça

Redação | 02/04/2009 12:06

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, conclamou hoje, em Campo Grande, que a bancada federal e lideranças dos produtores encampem o projeto para "racionalizar" o Código Florestal Brasileiro.

Segundo ele, o atual código ameaça pequenas e médias propriedades. "Um milhão de pequenos e médios produtores terão as propriedades inviabilizadas. Queremos proteger, mas precisamos produzir", afirma.

A proposta de Stephanes engloba 10 pontos do Código Florestal, principalmente, a inclusão das áreas de preservação permanente no território que deve ser destinado a reserva legal, que, atualmente, corresponde a 20%.

"Quem gasta 20% para preservar a nascente do rio não precisa da reserva legal", defende. Outra alteração proposta é que a área de reserva não precise, necessariamente, ser na mesma propriedade.

Ele reforça que o código prevê punição severa aos produtores. "Você não pode punir o agricultor por aquilo que aconteceu antes de a lei existir".

O ministro afirmou que a área onde não pode ser praticada a agricultura tradicional já corresponde a 67% do território brasileiro.

O número é o resultado de uma pesquisa da Embrapa, que contabilizou áreas indígenas, unidades de conservação, áreas militares, áreas quilombolas, áreas de preservação permanente e reserva legal.

Ele também criticou o destaque que as ongs internacionais em defesa do meio ambiente recebem por parte da mídia. "Se falo, na Holanda, que um holandês emite gás efeito estufa 18 vezes mais do que um brasileiro, não dá nem rodapé de jornal. No Brasil, um representante do terceiro escalão de lá vira capa". Segundo ele, o Brasil responde por 30% das florestas originais do mundo, enquanto a Europa tem 0,01%. Na manhã de hoje, o ministro participou de reunião da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul).

Lunáticos

Nos siga no Google Notícias