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Economia

Parcerias e concessões devem gerar R$ 6 bilhões em MS, estima governador

Reinaldo Azambuja (PSDB) participa nesta terça-feira de evento da Revista Exame com outros chefes de Executivo

Mayara Bueno | 28/05/2019 13:12
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante discurso no fórum da Revista Exame, em São Paulo. (Foto: Chico Ribeiro/Governo do Estado).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), durante discurso no fórum da Revista Exame, em São Paulo. (Foto: Chico Ribeiro/Governo do Estado).

O Governo de Mato Grosso do Sul calcula R$ 6 bilhões em investimentos para o Estado em 10 anos com PPPs (Parcerias Públicas Privadas) e concessões, além da geração de empregos. A afirmação foi feita pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que, nesta terça-feira (dia 28), participa de fórum promovido pela Revista Exame, em São Paulo.

Em MS, o modelo de concessões e parcerias estão concentradas nas áreas de saneamento, infovias e rodovias. O Governo do Estado tem, ainda, planejamentos modelados dentro das prioridades com foco na segurança pública e transparência.

O governador engrossou o discurso de outros 12 chefes de Executivos estaduais que participam do evento. João Dória (PSDB), governador de São Paulo, afirmou que este modelo é “visionário”, uma vez que coloca o setor público e privado dentro de uma mesma linha de atuação.

No Estado, a PPP do saneamento básico vai universalizar 68 cidades que hoje são atendidas pela Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de MS), segundo o governo estadual.

“Já estamos bem avançados neste projeto e devemos publicar os editais no segundo semestre do ano. Um plano arrojado, inteligente, que equilibra o potencial de lucratividade com os municípios mais deficitários”, afirmou o governador.

Outra concessão avaliada como de “extrema importância” é dos 219 km da MS-306, que liga Goiás ao Mato Grosso, via Mato Grosso do Sul. “Já tivemos uma intenção neste projeto que não foi bem-sucedida por falta de critérios que hoje temos em MS”.

Reinaldo também comentou sobre a retração fiscal, afirmando que o primeiro passo no Estado foi “reestruturar a máquina estadual” para enxugar os gastos e aprovar a reforma da previdência. Neste contexto, as parcerias públicas privadas podem garantir ganho e avanço em um tempo que o governo não conseguiria fazer com recursos próprios.

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