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Economia

Percorrer supermercados é alternativa para economizar com hortifrutis

Priscilla Peres e Caroline Maldonado | 16/11/2014 11:04
Motorista afirma que para economizar pesquisa preço em vários mercados. (Foto: Simão Nogueira)
Motorista afirma que para economizar pesquisa preço em vários mercados. (Foto: Simão Nogueira)
Preço do limão está próximo dos R$ 10 na Capital. (Foto: Simão Nogueira)
Preço do limão está próximo dos R$ 10 na Capital. (Foto: Simão Nogueira)

Mais uma vez as condições climáticas estão influenciando diretamente no preço dos hortifrutis em Campo Grande e alguns produtos estão cada dia mais caros, como o tomate e o limão, por exemplo, que chegam a custar R$ 6 e R$ 10 o quilo, repectivamente.

De acordo com o Dieese/MS (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), os hortiftutis pesaram no preço da Cesta Básica em outubro. Só o tomate teve aumento de 32,55%. O calor excessivo em meados de outubro obrigou os produtores a fazerem uso dos sistemas de irrigação, que têm impacto nos preços dos custos de energia e água, além de comprometer a qualidade dos produtos, além de promover perdas nas lavouras.

A dona de casa Fernanda De Lima França, 27, tem dois filhos e semanalmente compra bastante fruta e verdura para alimentar toda a família, como alternativa aos preços altos ela procura as promoções. "Eu levo o que está mais em conta naquele dia e volto mais vezes ao supermercado a procura de preços mais baixos", conta.

Já o motorista aparecido Medeiros, 57, a rotina de percorrer vários locais é antiga mas se intensificou nessa época de preços altos. "Eu sempre fiz isso de ir a vários supermercados, mas agora faço com mais frequência para garantir que vou conseguir economizar", conta ele, que eu um único dia chega a ir em dois locais para procurar os mesmos produtos.

O coordenador da divisão de mercado e estatística da Ceasa, Cristiano Chaves, explica que nessa época do ano há muita instabilidade no preço dos hortifutis devido as variações climáticas nas regiões produtoras. "O tomate por exemplo, começou a semana passada em alta, terminou em baixa e agora está subindo de novo", afirma.

De todo os produtos que a Ceasa/MS recebe 80% são produzidos fora do Estado e as regiões variam o fornecimento, ou seja, o tomate consumido em MS vem de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais dependendo da época do ano. "Isso quer dizer que o clima em vários estados influencia no preço do que compramos aqui", lembra Cristiano. Em relação as frutas, se permanecer o calor e pouca chuva a tendência é variar muito o preço, quanto mais estável o clima melhor para o bolso do consumidor.

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