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Economia

Pix por aproximação deve começar na próxima semana, anuncia BC

Nova modalidade permite transferências ao aproximar o celular, sem precisar de aplicativo bancário

Por Jhefferson Gamarra | 29/10/2024 12:58
Cliente fazendo pagamento com aproximação do celular (Foto: Reprodução/Mercado Pago)
Cliente fazendo pagamento com aproximação do celular (Foto: Reprodução/Mercado Pago)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou nesta terça-feira (29) que a modalidade de pagamento do Pix por aproximação começará a funcionar a partir da próxima semana. Com a funcionalidade, os usuários poderão realizar transferências ao aproximar o celular da máquina de cartão.

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O Banco Central do Brasil anunciou que o Pix por aproximação, semelhante ao sistema de pagamento por aproximação de carteiras digitais como Google Wallet, estará disponível a partir da próxima semana. A funcionalidade permite que usuários efetuem transferências por meio da aproximação do celular à máquina de cartão, simplificando o processo de pagamento e reduzindo etapas. A implementação será gradual, com a obrigatoriedade para instituições que realizam 99% das operações de iniciação de pagamento a partir de novembro de 2024. As demais instituições terão até janeiro de 2026 para oferecer a funcionalidade. O Banco Central também publicará um ato normativo detalhando a fase de testes e outras simplificações do Pix em desenvolvimento.

“A gente vai lançar o pagamento por aproximação do Pix, do mesmo jeito que você tem hoje na Wallet da Google. Você vai começar a poder fazer isso com o Pix a partir da semana que vem”, explicou Campos Neto no evento Lide Brazil Conference London.

A iniciativa surge após o BC regulamentar a modalidade no início de agosto, simplificando o processo de pagamentos por Pix e diminuindo etapas nas transações. Para utilizar a função, o cliente precisará vincular sua conta a uma carteira digital, como Google Wallet ou Samsung Wallet, e contar com um celular equipado com a tecnologia NFC.

De acordo com o Banco Central, obrigatoriedade da nova modalidade será implementada de forma gradual. A partir de novembro de 2024, as instituições que realizarem 99% das operações de iniciação de pagamento serão obrigadas a oferecer a funcionalidade.

Para as demais instituições, o prazo será janeiro de 2026. Além disso, para oferecer essa modalidade, será preciso observar limites mínimos adicionais para capital social e patrimônio líquido.

Antes de novembro, o Banco Central deverá publicar um ato normativo para detalhar a fase de testes da nova ferramenta e outras simplificações do Pix que estão em desenvolvimento.

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