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Economia

Portaria autoriza leilão de 30 imóveis que foram de traficantes em MS

Caroline Maldonado | 25/04/2016 12:39
Imóvel na rua 14  de julho vai à leilão pelo governo Federal. (Foto: Alcides Neto)
Imóvel na rua 14 de julho vai à leilão pelo governo Federal. (Foto: Alcides Neto)
Só em Campo Grande, ao menos 13 imóveis serão leiloados. (Foto: Alcides Neto)
Só em Campo Grande, ao menos 13 imóveis serão leiloados. (Foto: Alcides Neto)

Vão a leilão 30 imóveis apreendidos pela polícia, que pertenceram a traficantes de drogas em Mato Grosso do Sul. São lotes e casas em Campo Grande, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso e Corumbá. A alienação dos bens foi autorizada hoje (24), conforme publicado no Diário Oficial da União.

A portaria não detalha previsão para as licitações e nem a origem dos imóveis, mas os valores levantados vão para o Funad (Fundo Nacional Antidrogas) do Ministério da Justiça. Algumas propriedades são de alto valor em área nobre da Capital. Um deles fica na Rua Ipacaraí, no Jardim Guarujá, vizinho ao Bairro São Bento. Outros são de classe média e alguns em regiões centrais das cidades. 

O fundo é gerido pela Senad (Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas), que direciona o dinheiro para ações policiais de repressão ao crime de narcotráfico e outras atividades que visem combater ou prevenir o uso de drogas.Também recebem recursos do fundo os projetos de recuperação de dependentes químicos.

Um dos imóveis, em Ponta Porã, já é ocupado por instalação da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). A casa no Jardim Manvailer abriga o Patronato Penitenciário há, pelo menos, cinco anos.

A unidade presta assistência a presos do regime semiaberto, aberto; os liberados condicionais; os beneficiados com prisão domiciliar, suspensão condicional da pena; internos que estão exercendo trabalho externo e egressos.

Em geral, esses imóveis são apreendidos e ficam alguns anos sem destinação. A prioridade do Governo Federal é leiloar os bens que perdem qualidade e valor mais rapidamente, como carros e aviões, muito utilizados por traficantes na fronteira de Mato Grosso do Sul, segundo o chefe da Divisão de Caracterização e Patrimônio da Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul, Frank Laurence.

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