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Economia

Postos aumentam o preço da gasolina, e litro chega a R$ 3,40 na Capital

Anny Malagolini | 11/10/2016 14:24
Preço médio na Capital é de R$ 2,296   (Foto: Fernando Antunes)
Preço médio na Capital é de R$ 2,296 (Foto: Fernando Antunes)

O preço do litro da gasolina comercializado em Campo Grande aumentou 8,9% na última semana, reajuste que representa R$ 0,28 no custo do combustível. Mesmo com a alta, levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), mostrou que o combustível na Capital sul-mato-grossense é o mais barato do Brasil.

A maior parte do combustível consumido em Mato Grosso do Sul é trazido de Paulínia (SP). Ainda assim, a gasolina em território sul-mato-grossense, é vendida com preço inferior ao Estado onde é produzida. Em São Paulo, o preço médio do combustível nas bombas é de R$ 3,38. Em Rio Branco, capital do Acre, o litro é comercializado a R$ 4,08 - o mais caro entre Capitais brasileiras.

A pesquisa da ANP mostra que o preço médio do litro da gasolina nas bombas saiu de R$ 3,16 em julho, para R$ 2,296 na semana de 04 a 10 de outubro. Foram consultados 32 postos apenas em Campo Grande.

A alta mais intensa foi verificada em um posto localizado no anel rodoviário na saída para Três Lagoas, a R$ 3,409. Em outro estabelecimento, no bairro Tijuca I, o preço também teve reajuste e subiu para R$ 3,39.

O litro da gasolina com menor avanço de preço é comercializado na Avenida Nelly Martins a R$ 3,177, e a R$ 3,179 na Rua Marechal Rondon, na área central.

O preço do etanol avançou 2% no período investigado pela ANP. O preço mínimo nas bombas saiu de R$ 2,39 para R$ 2,44, e alguns estabelecimentos o litro combustível chega a R$ 2,79.

Surpresa - O reajuste na bomba, sem aviso prévio, foi uma surpresa para muitos motoristas. “Cheguei no posto e levei um susto. Mudam de uma hora para a outra”, disse o militar Josué Matos, 40 anos. 

Com o preço em crescimento mês a mês, já tem condutor pensando em outras alternativas. "O jeito é economizar, pensar em novos caminhos e usar menos o carro", comentou a professora Maria Rita, 35 anos.

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