Preços dos brinquedos para o Dia das Crianças têm variação de até 150%
Para não pagar a mais pelo presente de Dia das Crianças, em Campo Grande, o consumidor vai precisar pesquisar. É o que mostra a pesquisa feita pelo Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), divulgada nesta sexta-feira (7). Na Capital, a variação de preços do mesmo produto em lojas diferente chega a 150,86%.
O Procon pesquisou, entre os dias 28 de setembro e 4 de outubro de 2016, os preços de brinquedos como carrinhos, bonecos de personagens infantis, jogos e vídeo game e fez o comparativo em sete lojas diferentes. Pelo menos 53 itens apresentaram variação de preço.
A maior variação foi constatada no preço do jogo “Eu Sou”, que na loja Pir-lim-pim-pim custa R$ 27,90, enquanto o mesmo produto é vendido a R$ 69,99 no Americanas, Carrefour, Havan, Ri Happy, Walmart e Toys.
Outro artigo que apresentou variação maior de preço entre lojas é o jogo “Adivinhe quem é”, que apresenta 4 valores diferentes, de R$ 69,99 a R$ 159,90, e nessa diferença, o consumidor pode economizar até R$ 90.
Em um ano marcado pela baixa do comércio varejista, o diferencial para atrair o consumidor está no preço, alertou a A Superintendente para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, Rosimeire Cecília da Costa. Ela recomendou ao campo-grandense que, antes de adquirir os brinquedos, é importante pesquisar preços, forma de pagamento e taxas de juros, que costumam variar de um estabelecimento para outro. “Em momentos de crise é preciso encontrar alternativas que não pesem no bolso”, declarou.
Além disso, a superintendente acrescentou que é necessário verificar a faixa etária para a qual o produto se destina a fim de evitar acidentes de consumo e orientou para que os consumidores exijam a nota ou cupom fiscal e testar o produto.
Movimentação - Em Campo Grande, o gasto com presentes deve ser menor em 2016, e o valor médio do presente deverá ser em torno de R$ 121,00. A expectativa do setor indica que a data poderá injetar R$ 56,07 milhões no comércio de presentes.
Neste ano, a parcela da população que tem intenção de presentear é 21% inferior, na comparação ao ano passado (70% da População Economicamente Ativa), ainda há um número de indecisos (6%) que tem o potencial de injetar mais 18 milhões de reais na economia.