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Economia

Problema com mão de obra faz produção industrial estagnar em MS

Pesquisa mostra que 56% das empresas industriais de MS tiveram produção igual ou superior a novembro

Por Izabela Cavalcanti | 31/01/2024 10:37
Mulheres trabalham confeccionando e empacotando roupas (Foto: Divulgação/Fiems)
Mulheres trabalham confeccionando e empacotando roupas (Foto: Divulgação/Fiems)

A produção industrial de Mato Grosso do Sul ficou estagnada em dezembro do ano passado, tendo como principal problema a mão de obra. Conforme informações do Radar Industrial Fiems, 56% das empresas industriais do Estado disseram que a produção foi igual ou superior em relação ao mês de novembro.

Sobre a utilização da capacidade instalada, 68% dos empresários disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês. A média da capacidade total de produção ficou em 71%. Sobre o índice de confiança, o indicador segue em patamar positivo com 52,2 pontos. Já o índice de intenção de investimento encerrou o mês passado em 63,7 pontos.

De setembro a dezembro do ano passado, o principal desafio enfrentado foi falta de mão de obra, situação que foi recorrente ao longo do último ano.

“Somado a isso, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 85% dos participantes da pesquisa. Em relação às principais dificuldades enfrentadas no 4º trimestre de 2023, a falta de mão de obra foi o principal desafio apontado pelos respondentes, seguido da elevada carga tributária”, explicou o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.

Novo ano – Ainda conforme a pesquisa, considerando as expectativas para o primeiro semestre deste ano, 52% dos participantes informaram que a demanda por seus produtos deve ficar estável, enquanto 42% acreditam que terá aumento.

Em relação à quantidade de funcionários, o quadro total deve permanecer o mesmo para 70%; e 27% esperam elevar o número de colaboradores.

Quanto à compra de matérias-primas, 59% responderam que o volume deve ser o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 36% pretendem aumentar as aquisições nesse período.

“Para os próximos seis meses, as expectativas seguem predominantemente positivas em relação à demanda, compras de matérias-primas e número de funcionários”, concluiu Resende.

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