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Economia

Projeto incentiva 300 agricultores familiares a produzirem mais leite

“Itaquileite” vai investir R$ 1,3 milhão em parceria com União Europeia para melhorar qualidade do leite em assentamentos

Helio de Freitas, de Dourados | 11/03/2015 08:11
Agricultores de assentamentos reunidos com representantes da prefeitura no lançamento de projeto do leite (Foto: Edson Freitas/Divulgação)
Agricultores de assentamentos reunidos com representantes da prefeitura no lançamento de projeto do leite (Foto: Edson Freitas/Divulgação)

O assentamento Santa Rosa, no município de Itaquiraí, a 410 km de Campo Grande, será o primeiro a receber o projeto “Itaquileite”, lançado pela prefeitura para incentivar o aumento da produção e melhorar a qualidade do leite. A meta é investir pelo menos R$ 1,3 milhão na implantação de 300 piquetes em pequenas propriedades para atender o rebanho leiteiro.

De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, A União Europeia liberou 400 mil euros para a implantação do projeto. O dinheiro foi viabilizado pelo prefeito de Itaquiraí, Ricardo Fávaro Neto (PSDB). “Estamos iniciando um investimento de R$ 1.344 mil para a expansão e melhoria da produção de leite em nosso município. O prazo para conclusão deste projeto é de dois anos”, afirmou ele. O projeto foi lançado na sede da Associação Diamante Verde, com a participação de representantes de nove associações de produtores de leite.

“O projeto Itaquileite é uma parceria do município de Itaquiraí com a União Europeia, de cunho social e econômico. Vamos utilizar o sistema de piqueteamento para fortalecer a bacia leiteira da agricultura familiar. A ideia é produzir mais leite com o rebanho sendo alimentado com pasto. Para isso será definida uma área de um hectare por propriedade para o manejo rotativo do gado, obrigando o consumo rápido e regular”, explicou o secretário municipal de Agricultura e vice-prefeito Daniel Mamédio do Nascimento.

De acordo com a prefeitura, o piqueteamento permite utilizar a pastagem em estado favorável tanto para o gado quanto para a planta. “É um projeto extremamente interessante, pois num espaço reduzido da propriedade o produtor oferecerá a alimentação adequada, resultando em maior produção e leite de maior qualidade. Esse detalhe é que faz a diferença na hora da comercialização”, afirmou o coordenador do projeto, Anderson da Silva.

O município vai investir 70% dos custos na implantação de cada piquete. O produtor vai pagar os outros 30% dos gastos. Nessa etapa serão feitos a preparação da área, correção do solo, aquisição de sementes e acompanhamento técnico. A segunda fase inclui a compra de sêmen e nitrogênio, que serão utilizados na melhoria genética do rebanho e instalação de 15 entrepostos com resfriadores para recebimentos de leite.

“A partir de agora aguardamos o cadastramento dos produtores interessados, que deverão procurar suas associações para o encaminhamento da documentação. Depois a Secretaria de Assistência Social fará uma seleção. Os 300 produtores selecionados participarão de um seminário, para conhecer o projeto”, disse Daniel Mamédio.

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