Puxada pelo feijão, preço da cesta básica encarece 0,11% em junho
Com alta de 17,87% no preço do feijão, a cesta básica em junho, ficou 0,11% mais cara para os consumidores de Campo Grande, custando R$ 399,33. A pesquisa foi divulgada pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico) nesta sexta-feira (1).
De 15 produtos pesquisados, sete tiveram aumento e além do feijão, o arroz ficou 3,75% mais caro, a batata encareceu 3,47%, o leite 2,54%, o sal ficou 2,% mais caro, açúcar encareceu 1,50% e a margarina 1,39%.
O clima prejudicou a produção de feijão no Brasil e o Governo Federal anunciou medidas para conter a alta, e vai importar feijão preto para reduzir o preço do produto nos supermercados.
Já em relação ao arroz, o final da safra e o aumento da demanda do produto culminou no aumento do preço em 3,75%. A seca influenciou a alta do milho no Estado, causando quebra de safra chegando à perda de mais de 50%, influenciando na alta do derivado, fubá em 6,79%.
O encarecimento dos insumos usados pelos produtores para reforçar a alimentação do gado, causou alta nas cotações do leite, influenciando também no aumento do valor da manteiga.
Queda – O custo da cenoura teve queda de 21,42%, seguido da cebola que ficou 12,65% mais barata, ovos 4,87% mais baratos e tomate com queda de 4,73% no preço.
O tempo seco e as temperaturas altas favoreceram o desenvolvimento das lavouras de cenoura o que aumentou sua disponibilidade e consequente queda de preço 21,42%.
Em relação ao acumulado da Cesta Individual no período de 12 meses, a alta foi de 13,68% e no ano, de 9,48%.
Orçamento - O trabalhador que recebeu um salário mínimo equivalente a R$ 880 comprometeu 45,38% da sua renda na compra da cesta básica, sendo que em maio, o comprometimento salarial foi de 45,33%. Portanto, restaram R$ 480,67 para suprir outras demandas, como água, energia, saúde, serviços pessoais, vestuários, lazer e outros serviços.
O assalariado precisou trabalhar 99h e 50 min em uma jornada de 220 horas ao mês para conseguir comprar a cesta alimentar. Em maio, o tempo necessário de trabalho foi de 99h e 43min.