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Economia

Tempo ajuda e colheita do milho ultrapassa 50% na região norte

Caroline Maldonado | 03/08/2015 09:08
Fazendas de São Gabriel do Oeste e região estão a frente na colheita (Foto: Marcos Ermínio)
Fazendas de São Gabriel do Oeste e região estão a frente na colheita (Foto: Marcos Ermínio)

A colheita do milho segunda safra foi prejudicada, logo no início, com o excesso de chuvas e chegou a atrasar, em relação ao ano passado, Porém, agora, com tempo seco, municípios do norte de Mato Grosso do Sul tomam frente na colheita.

Levantamento em 25 municípios, revela que 25% de toda a área está colhida, segundo o Siga (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio). As regiões sudeste e sudoeste colheram 19,5%, sendo que os municípios mais adiantados na colheita são Caarapó e Amambaí, com 30% do trabalho realizado. Nas propriedades das regiões centro e norte, cerca de 31% já foram colhidos.

As chuvas atrapalharam porque o milho precisa estar seco para a colheita, caso contrário podem ocorrer problemas no maquinário. Além disso, mesmo sem chuvas, o tempo úmido do inverno interfere no processo e por isso, propriedades do sudeste e sudoeste permanecem atrás na colheita.

Se destacam os municípios de Chapadão do Sul, com 65% da área colhida; Costa Rica, com 45% e Coxim, com 80%. De mogo geral, o Estado tem oferecido boas condições climáticas para os trabalhos de colheita, nas últimas semanas, segundo analistas da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul), que monitoram a safra, a partir da coleta de amostras para análise de produtividade nos principais municípios produtores de MS.

Mercado – Os principais países importadores de milho de Mato Grosso do Sul são Irã, Japão e Vietnã. Também fazem parte do grupo Coreia do Sul e Malásia. Esses foram os que mais compraram o grão do Estado, em 2014.

O milho em grão de Mato Grosso do Sul aumentou a exportação em 80%, no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, segundo o Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). O volume negociado com outros países quase dobrou e o valor passou de US$ 50,1 milhões para US$ 90,5 milhões. Com a alta do dólar, cotado a R$ 3,45, as vendas no mercado externo representam aumento de ganhos aos produtores.

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