Trabalhadores chegam cedo e formam fila quilométrica para sacar FGTS
Trabalhadores acordaram cedo para garantir o saque das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) na terceira etapa, que começa nesta sexta-feira (12), para nascidos em junho, julho e agosto. Na agência central da Caixa Econômica, a fila antes das 9h era quilométrica.
Dentro do banco, centenas de pessoas se organizam para usar o caixa automático. Quem busca atendimento, aguarda na fila para conseguir senha. Quem vai sacar o benefício, irá usar o dinheiro para pagar contas e se sobrar, o presente do Dia das Mães.
É o caso do auxiliar de serviços gerais, Carlos Augusto Meira de Brito, 54. Ele chegou por volta de 6h30 e havia 50 pessoas na fila. “Acordei cedo para ser um dos primeiros, mas já tinha muita gente. O dinheiro é muito bem vindo e vou usar para pagar contas e se sobrar, um presente para a minha mãe”, alega.
Wesley Felype Lopes de Mesquita Neto, 24, trabalha com suporte técnico e chegou às 7h na agência central da Caixa. Ela conta que conferiu o saldo e tentou chegar mais cedo para não enfrentar filas. “Mas não deu certo. Cheguei aqui e estava lotado, mas o atendimento está sendo rápido”, comenta. Ele também usará o dinheiro para pagar as contas.
A auxiliar de produção Roseli Lopes, 39, diz que sabe que tem contas inativas, mas não conferiu o saldo antes. “Eu sei que tenho saldo, mas não quanto. Agora estou com os documentos e se tiver dinheiro, vou usar para pagar as contas atrasadas e comprar o presente para a minha mãe”, alega.
O superintendente da Caixa Econômica, Evandro Narciso de Lima, diz que é para as pessoas ficarem tranquilas, pois uma semana antes dos saques, as contas já começam a ficar vazias. “As vezes a pessoas tira extrato e não tem nada na conta, mas é porque o banco movimenta uma semana antes o dinheiro para deixar disponível no dia do saque. Pode aparecer também que foi sacado em outro Estado, mas não foi. O dinheiro da população estará na conta, assim como o previsto”, informa.
Outra informação do superintendente é que quem tem valores quebrados, por exemplo, R$ 1001,00, não conseguirá sacar o R$ 1 real. “O caixa automático não dá moedas. Nesses casos, a pessoa tem que ir à lotérica ou procurar atendimento dentro da agência”, alerta.
No vídeo abaixo, é possível ver as filas que se formam nas agências do Centro de Campo Grande, na rua 13 de Maio e na Barão do Rio Branco. Confira.