Venda de seminovos cai para menos da metade nas garagens de MS
Redução foi de 54% em janeiro na comparação com mesmo mês do ano passado
O mercado de seminovos está em baixa em Mato Grosso do Sul. Em janeiro, as garagens do Estado venderam 54,1% a menos de veículos com até três anos de uso na comparação com o mesmo mês do ano passado. No total, o segmento de usados contabilizou alta de 5,9%, com o impulso, sobretudo, dos modelos mais antigos.
Os números foram informados nesta sexta-feira (dia 9) pela Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). De acordo com o levantamento, foram comercializados, no mês passado, 2.681 veículos seminovos (até três anos). São 3.161 a menos que os 5.842 vendidos em janeiro de 2017.
Os demais segmentos apresentaram crescimento, com destaque aos usados maduros (nove a 12 anos) e velhinhos (13 anos ou mais). As altas respectivas foram de 72,9% (de 1.683 para 2.910) e de 45,6% (de 2.286 para 3.329).
Quanto aos usados novos (quatro a oito anos), o incremento foi de 37,7%, passando de 4.631 em janeiro do ano passado para 6.378 em igual mês de 2018. No geral, a alta foi de 5,9%: foram 15.298 veículos seminovos e usados vendidos em janeiro deste ano e 14.442, no mesmo período de 2017.
Tipos – O levantamento mostra, ainda, que o aumento mais acentuado foi das vendas dos carros. O avanço foi de 7,9%, de 8.180 para 8.829. Na sequência, estão os comerciais leves (5,3%, de 2.071 para 2.180), motos (1,4%, de 3.560 para 3.609), comerciais pesados (0,3%, de 382 para 383). Outros tipos tiveram vendas majoradas em 19,3%, de 249 para 297.
Novos – As vendas de veículos novos estão mais aquecidas. Pesquisa, divulgada recentemente pela Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) mostra que o incremento, em janeiro, foi de 21% (de 3.399 para 4.118).
Em números absolutos, a maior quantidade vendida foi de automóveis e comerciais leves. No mês passado, foram emplacados 2.561 veículos desse tipo, 16,3% acima dos 2.202 que saíram das concessionárias em janeiro de 2016.